sexta-feira, 20 de junho de 2014

Guerra no Iraque tem a ver com o Brasil, sim!


Notícias vindo do oriente médio acerca da atuação dos insurgentes no Iraque, poderá mudar o panorama de preço de petróleo no mundo.  As raízes dos problemas parecem ser mais sérios do que possam imaginar.  Os insurgentes tem mesma ramificação do extremistas que atuam no Líbano, Síria e agora no Iraque.  O conflito está ocorrendo, exatamente, na região promissora de petróleo.

Assim como no Líbano e Síria, as milícias poderão ou melhor dizendo já estão controlando região promissora do petróleo no Iraque.  A preocupação com o movimento de insurgência é tamanha que os EEUU e Irão, inimigos declarados após a queda do Xá Reza Pahlevi em 1980, estão se aliando para evitar a tomado do Iraque pelos insurgentes islâmicos.

Dito isto, vamos analisar sobre a consequência desta guerra civil no Iraque.  Os radicais islâmicos são encardidos. Apesar da intervenção branca dos EEUU, a guerra não vai acabar tão cedo. Diante da situação de conflito na região próspera de petróleo, o mercado internacional de petróleo, deu uma acentuada mexida.  


O barril de petróleo tipo Brent que estava oscilando ao redor do comportado preço de US$ 105, ontem subiu para US$ 115.  Para quem é entendedor, a cotação do petróleo WTI, que há um ano ano estava sendo cotado a US$ 95, ontem fechou a US$ 106.  O preço do petróleo, diante da situação, parece ter curva ascendente para os próximos meses.  O movimento de subida de preço parece neutralizar a tendência de baixa do petróleo em função da oferta de gás do xisto nos EEUU.

Estou a comentar o fato, não porque me interesso pela política internacional.  Não sou especialista em política internacional e nem tenho conhecimento para analisar os fatos sob ponto de vista de ciência política.  Mas, o que é inegável é que o petróleo, hoje, é principal matriz energética do mundo.  Ainda, quase tudo depende do petróleo.  Neste contexto, como o Brasil que não é auto-suficiente em petróleo, paga o preço da instabilidade política no oriente médio.

A Petrobras, empresa estatal brasileira que explora o segmento de petróleo no Brasil sob regime de monopólio, sofre o efeito diretamente no seu caixa.  O Brasil consome entre petróleo e gás equivalente, cerca de 3,5 milhões de barris dia e produz equivalente a cerca de 2,5 milhões de barris.  O Brasil importa em forma de petróleo bruto e em forma de combustíveis prontos, cerca de 1 milhão de barris dia.  Isto dá, gasto adicional acima de US$ 116 milhões dia ao País, considerado petróleo bruto. 

Devido a política equivocada do governo Dilma, a governo federal vem utilizando a Petrobras como estabilizador da inflação.  A Petrobras não utiliza o sistema "paridade" para cumprir a meta de inflação do governo.  A Petrobras já amarga prejuízo aos olhos vistos. Para executar o seu plano de investimentos, vem se endividando cada vez mais, chegando ao limite considerado vulnerável pelas agências de classificação de riscos.

Com eleições à vista, primeiro turno em 5 de outubro e segundo turno em 25 de outubro, é pouco provável que a presidente Dilma autorize o aumento dos combustíveis na bomba nos próximos dias.  Diante da queda de popularidade, seria um tiro de misericórdia aumentar o preço dos combustíveis na véspera de eleições.  Ela própria, a Dilma, se eleita, vai colher o fruto da "política econômica" equivocada.  Vai deixar herança funesta para ela própria ou vai deixar um "abacaxi" dos grandes para o próximo presidente.  Certamente, quem vai pagar a conta será o povo brasileiro.

Guerra no Iraque tem a ver com o Brasil, sim!

Ossami Sakamori


4 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia.

NÃO IREI COMENTAR SOBRE O POST POIS NADA CONDIZ COM MINHAS IDEIAS. ATÉ PORQUE NÃO MORO NO BRASIL. ODEIO ESSA TERRA.

MAS VOU FALAR DO BLOG>: MUITO BOM. NOTO QUE AQUI NÃO HÁ BARREIRAS E PRECONCEITOS. CADA UM FALA O QUE QUER. O NOME DESSA LIBERDADE DE EXPRESSÃO SE CHAMA DEMOCRACIA. PARABÉNS! E MUITO SUCESSO.

SACAMOTO. CHAPÃO

João Câmara disse...

Alias, como sempre o povo paga as contas sem se importar em procurar votar melhor.

Unknown disse...

Dilma não está preocupada com a crise do petróleo, da Petrobrás porque ela tem certeza da sua reeleição, com o apoio do PMDB, das grandes empresas e com um tempo bem generoso no horário eleitoral. Só o povo, nós, é quem vai pagar a conta, enquanto a Dilma distribuirá as gorjetas para a sua base de apoio no Congresso.

Denise disse...

É de dar nó em pingo d'água esse des-governo autoritário e incompetente... Mas ela não dorme essa raposa... Temos a nosso favor o furor do molusco que ao tentar salvar-se pode acabar ajudando na limpeza... Rs