Estamos chegando ao final do mês de junho e também ao final do primeiro semestre. O povo está preocupado com tendência da economia do País. Os políticos também. O indicadores desfavoráveis da economia na véspera das eleições é fatal para reeleição da presidente Dilma, daí a importância de análise que passo a seguir.
O desempenho das eleições depende diretamente da aprovação ou não do atual postulante da presidência que se lançou candidata à reeleição. Entre diversos fatores, o quadro da economia no período que precede as eleições, poderá favorecer ou desfavorecer no resultado das urnas. A situação é inversa para os candidatos da oposição.
Feito estas observações preliminares, vamos aos números. Para o povo, não importa muito o número do PIB, se são pífias ou não. Para o povo, não importa a taxa de juros, Selic, que o governo paga para financiar os seus gastos. Não importa muito o número da balança de conta corrente do País. Não importa muito o número os números da balança comercial. Para o povo, pouco importa quanto anda a cotação do dólar.
Para o povo o que importa é a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra".
O índice de criação de empregos afeta diretamente na "sensação de segurança" do povo brasileiro. O índice veio fraco no mês de maio e deverá repetir o desempenho fraco neste quesito nos meses que precede às eleições. A criação de emprego devido a realização da Copa do Mundo está localizado nos setor de turismo, apenas. O número de meio feriado devido a participação da seleção brasileira, pelo contrário, veio desfavorecer a criação de empregos nos demais setores.
Outro índice que mexe com a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" é a inflação do bolso. Segundo último relatório divulgado pelo Banco Central, mesmo o índice oficial, IPCA, de inflação está crescente e poderá estourar o teto da meta de inflação. A lógica do mercado diz que se o índice oficial da inflação está em ascensão, o número de inflação do bolso é potencializado.
Resumindo. O povo que vota, mesmo aqueles que recebem os benefícios dos diversos programas do governo Dilma, sentem que a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" está esvaindo-se. Com o novo quadro da economia, o povo vem sentindo que se agravará nos próximos meses a "sensação de insegurança" e a "sensação de perda de poder de compra". Estas sensações é que balizarão a escolha do novo presidente da República.
O candidato que for competente, que mostrar que é capaz de reverter este quadro da economia, tem muita chance de ser escolhido como o novo presidente da República. Não bastará, num contexto deste, apresentarem discursos "chavões", que o povo não votará. É preciso apresentar alternativas de mudanças de rumo para o País para ter chance de êxito. O povo espera pela mudança do rumo!
Concluo, então, que a Dilma não tem nenhuma chance de reeleição!
Ossami Sakamori
2 comentários:
Oxalá.
Vou torcer para que isso aconteça... mas as urnas eletrônicas... podem mais uma vez adulterar os resultados!
Além da renovação presidencial ,temos que torcer para que os nossos eleitores renovem tb o congresso nacional , e que a lei da ficha limpa breque em definitivo os maus politicos sem possibilidades de recursos , está nas mãos de todos nós construirmos o Brasil que sonhamos.
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