terça-feira, 24 de junho de 2014

Com PIBinho, Dilma não ganha eleições nem a pau!

Crédito da imagem: Diário do Litoral


Felizmente, os feriados por conta da Copa do Mundo está a terminar. Foram 3 dias de meio feriado no Brasil todo, sendo ou não sedes do evento.  O evento continua mas nos finais de semana até o término da Copa, no mês de julho, na cidade de Rio de Janeiro. 

A imprensa noticia, como sempre, as meias verdades. Colocam nas manchetes o movimento de restaurantes e hotéis nas sedes do evento, devido ao afluxo de estrangeiros torcedores.  Esquecem de comentar que o País parou nos dias que o time do Brasil esteve participando.

Já fiz matérias sobre isto.  A realização da Copa 2014, ao contrário do que o governo divulgam, trouxe prejuízo líquido em termo de PIB.  Lembrando que a Copa custou ao País R$ 50,8 bilhões.  A conta como sempre ficou para o povo pagar nos próximos anos, compulsoriamente, em forma de impostos.  

Neste início de semana, o boletim Focus do Banco Central divulgou a nova projeção de PIB do ano de 2014 em pífio 1,16%. Lembando que o orçamento da União foi baseado em projeção de crescimento para o ano de 2014 em 4,5%.  No início deste ano, já apontava projeção do PIB para 2014 em 2,6%.  Neste mês de junho, vai apontar crescimento negativo do PIB e é muito provável que o segundo trimestre termine com PIB negativo.

O quadro da economia não está nada bom.  O setor industrial contribuiu com PIB negativo, já no mês de maio. No mês de junho, por motivos expostos o crescimento do PIB vai continuar em queda.  Vamos considerar que, se o País conseguir fechar o PIB positivo, já seria um grande feito. Mas, com certeza o crescimento do PIB de 2014, será menor que 1%.

O governo Dilma, os analistas econômicos, empresários em geral estão atônitos com a repentina desaceleração da economia.  Para este blog, isto não é novidade.  A situação que hoje configura já era esperado por mim, baseado em pilares que sustenta a política econômica (sic) da Dilma. 

O quadro se agrava se considerarmos que a desaceleração da economia vem acompanhado de crescimento da inflação.  O quadro que denominamos de estagflação. A soma de inflação com desemprego é quadro bastante preocupante.  Isto é consequência da política econômica equivocada, baseado em valorização do real ou desvalorização do dólar.  O País passou da posição de exportador para importador.  A Dilma preferiu criar emprego lá fora, em detrimento à criação de empregos aqui no Brasil.

A Dilma não vai propor nenhuma medida de impacto na área econômica para corrigir os equívocos cometidos.  Pelo menos até o término de eleições, previsto para dia 26 de outubro, não tomará nenhuma medida estruturante na economia.  Dilma fará, no máximo, lançamento de programas e promessas de mudanças.  Nada fará para mudar a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" do povo.  Dilma quer se reeleger a todo o custo.

O terreno está fértil para as oposições ganhar as próximas eleições.  Nem precisa mais ser candidato com muita luminosidade.  Basta não falar besteira e propor a mudança que o povo quer.  Detectar que mudança o povo quer, precisaria que os candidatos desçam do palanque e se misturem no meio do povo.  Basta detectar os mais agudos problemas que o povo deseja de mudança.  

Com o PIBinho e inflação, nem Dilma e tão pouco Lula vão ganhar eleições em outubro deste ano.  Enfim, o Brasil vai experimentar os novos ventos, as novas brisas.  A certeza que eu tenho que na próxima primavera, as brisas da primavera soprarão no Brasil, de norte a sul. 


Dilma não ganha eleições, nem a pau!

Ossami Sakamori


2 comentários:

nivio ribera disse...

Uma parcela do povo alienado, só está interessado no HEXA, se o brasil perder essa copa, virá então o choro e o ranger de dentes, pois teremos que pagar toda essa dinheirama que foi pelo ralo inutilmente. Ao contrario se o brasil ganhar essa copa, a má dama e o lula vão deitar e rolar.Brasil um país de otarios e corruptos.

daniel camilo disse...

Não torço pela Dilma, pelo contrário. Porém, essas Urnas Eletrônicas fraudáveis são uma incógnita. Se um dia antes das eleições for publicado um resultado de uma pesquisa eleitoral com empate técnico entre Dilma e outro candidato, pode estar certo que o PT ganha as eleições com uma "forcinha" das urnas.