domingo, 30 de junho de 2024

Lojas Americanas IV

 

A recuperação judicial das Lojas Americanas, ficou "perfeita" para os três principais acionistas, até então, os respeitados investidores, o trio que era conhecido no mercado financeiro como referência, que ganha uma nova situação, com a prisão do principal executivo da Companhia.  Não costumo fazer referências às situações das empresas, porque se trata de investimentos privados, de "risco", daqueles que acreditaram no "papel" para auferir os lucros nas suas aplicações via "renda variável".   Infelizmente, estes minoritários ficaram com os "micos" na mão.

           O noticiário da grande imprensa, da última semana, estampa a prisão do principal executivo da Americanas, o CEO ou o Diretor Executivo, contratado pelos acionistas majoritários, havia mais de 4 anos para a função, para responder civil e criminalmente à condução da Companhia.  Sabiamente, o CEO, preso na Espanha é espanhol de nascimento, que lhe assegura defender sobre a "possível" ocorrência de fraude contábil, na falência das Americanas, em posição confortável, protegido pela legislação local, a espanhola.   No "jargão" do mercado financeiro, o Diretor Executivo, exercia função de "laranja" do trio de, até então, investidores multibilionários respeitáveis.

            Os principais acionistas, até então, curiosamente, morando nos paraísos fiscais da Europa, com cidadanias "conquistadas" na Suíça, um notável paraíso fiscal. 

             Para os acionistas minoritários das Lojas Americanas, restam esperar o resultado da Recuperação Judicial, que corre na Comarca da cidade de Rio de Janeiro, com novos contornos, que demorarão "séculos" para chegar numa solução final.  No "jargão" do mercado financeiro, os acionistas minoritários estão, literalmente, com os "micos" na mão.  

                Ossami Sakamori


Um comentário:

Anônimo disse...

Lularam a Americanas