segunda-feira, 1 de julho de 2024

Na economia, boa coisa não está para vir...

 

O Brasil costuma andar, sempre, na contra mão do mundo global.  Grande parte é por culpa do País estar nas mãos de dirigentes que querem fazer o nome como o "salvador da Pátria", com velhos métodos, como nas velhas novelas do mesmo nome, que fez sucesso na TV.   No fundo, no fundo, na vida real, são os "picaretas" que querem deixar nome nos anais da história brasileira como "o melhor Presidente" que o País já teve.  

              Nas últimas semanas, uma série de indicadores econômicos tem demonstrado o contrário.   Enquanto uma boa parte dos países ricos e novos países emergentes começam a deixar a crise econômica e financeira, em grande parte, extensão da crise devido a Covid-19, para trás, o Brasil caminha na direção oposta, entrando na fase da economia com total incerteza, devido, sobretudo à política fiscal, totalmente desiquilibrada e incerta, com contínuo déficit primário, o dinheiro que falta para cobrir as despesas correntes do Governo federal, sem mesmo contar com o grosso da despesa que são os pagamentos de juros da dívida pública.

             O Presidente Lula, PT/SP, insiste em criticar a política monetária do Banco Central, como se ela fosse a única culpada da dificuldade de fechar as contas do Governo federal.   O Presidente Lula não tem feito sua parte, a de déficit primário zero, que seria a primeira obrigação de um chefe do Executivo, a de pagar as despesas com o dinheiro que arrecada.   A Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000, já previa que o Governo federal poderia gastar tão somente o dinheiro que se arrecada.   Devido a impossibilidade de cumprir as metas da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo Temer, aprovou a Emenda 95, que limitava os gastos públicos, aos níveis de 2016, corrigidos pela inflação corrente.  Nem isso, o Governo Lula, cumpre.

             Como, em tudo no Brasil, as leis não são cumpridas, sem que haja as novas regras que as substitua.  E, o festival de gastança, continua no Governo Lula, com o número de ministério passando de 25 para 38, com a criação de novos cargos e estruturas funcionais, que demandam despesas do Governo federal.   E, o exemplo da gastança vem da Presidente Lula, com suas já notadas viagens internacionais com a primeira dama Janja da Silva, com "mordomias" que deixariam de inveja os mais poderosos reis da Arábia Saudita, os donos das maiores reservas de petróleo do mundo.  

            O mercado financeiro, já percebeu que o Governo Lula não está preocupado em obedecer o limite dos gastos públicos, deixando o Tesouro Nacional, à mercê da sua vontade pessoal.   O Presidente Lula, não faz questão de seguir o "teto" dos gastos públicos, limitado pelo Orçamento Público, aprovado pelo Congresso Nacional, no ano precedente. 

            O mercado financeiro, antecipa os fatos e os investimentos estrangeiros especulativos batem em retirada do País, provocando a alta do dólar, que representa a desvalorização da moeda nacional, o real, perante a moeda americana.   Na outra ponta, enquanto não há uma política econômica que oriente os investimentos produtivos, as empresas transnacionais batem em "retirada" do País, deixando o Brasil cada vez mais dependente de "importações".

     Com a retirada dos dólares, dos investimentos estrangeiros especulativos e produtivos do País, a nossa moeda, o "real", continua "desvalorizando" e deixando o Brasil na rabeira das valorizações da Bolsa de Valores globais.   O movimento global dos investimentos especulativos é como "manada de boi", onde, onde vai o "líder", vai o restante da manada, na mesma direção, a do corredor de um "matadouro". 

            Nesta hora, é preciso manter a calma... Deixem suas aplicações do Tesouro Direto e esperar o que virão no horizonte próximo.  

            Ossami Sakamori        


Um comentário:

Anônimo disse...

No Brasil quando se tanta colocar MORAL os políticos bandidos, comunistas sabedores da impunidade existente no judiciário, igualmente recheado de toma lá dá cá, podre.
Só iremos ser dignos de olharmos os demais humanos, quando tivermos políticos, judiciário composto por pessoas ilibadas.
Povo sendo obrigada a ter escolaridade rígida, apolitixa, laica.