Hoje, quarta-feira, dia 19, o COPOM se reúne para definir a taxa básica de juros Selic para os próximos 45 dias. Apesar da crítica áspera do Presidente Lula contra a política monetária sob comando do Banco Central, vai definir, na minha opinião, pela manutenção de altas taxas de juros em 10,5% ao ano. A tendência é de que a taxa básica de juros Selic se mantenha nos mesmos níveis até o final deste ano, se não houver nenhum fato novo, no mercado nacional e internacional.
A receita macroeconômica tradicional, no meu entender, vai na direção contrária aos interesse do Presidente Lula, cujo projeto pessoal, é de gastar o que for necessário, para manutenção dos programas sociais do Governo federal, custe o que custar. O Presidente Lula, quer "tocar" o País como se toca um "boteco" de esquina, sem nenhum critério, sem nenhum pudor, com política fiscal duvidosa de, com gastos públicos com déficit fiscal incompatível com a estabilidade da moeda brasileira, o real.
O Brasil caminha na direção contrária ao do mundo global, com guinada à "esquerda", enquanto o mundo caminha para economia de "direita", com a política fiscal equilibrada, mantendo o "poder de compra" da moeda de cada país.
No continente europeu, a guinada é pela direita, sob comando de duas mulheres, a francesa Le Pen e pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, cujo fato é que instala duas mulheres na linha de frente da virada à direita na Europa. O amigo do Presidente Lula, o Emmanuel Macron parece ter perdido o "espaço" para a Le Pen.
Atualmente, ainda sob comando da esquerda, o continente europeu vai mal em vários indicadores como em investimentos, pesquisa e produtividade, segundo relatório elaborado pelo ex-primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta. O Brasil caminha na direção contrária à da União Europeia, com o Governo federal, sob comanda da velha "esquerda", recheado de "assistencialismo" e velho "cacoete" de "emissão de moeda" para cobrir os gastos públicos.
Antes, popular, o Presidente Lula, de hoje, está fora do contexto das maiores economias do mundo, mostrado visivelmente pelos gestos dos representantes do G-7, na última reunião na Itália, onde foi recebido "friamente" pela Primeira ministra, Giorgia Meloni e por demais representantes do Grupo dos Países mais ricos do mundo.
O mundo caminha para a direita e o Brasil caminha na direção contrária aos dos países globais, ao caminho da ultrapassada "esquerda". E, por estes e outros tantos motivos, a principal delas, a falta de uma política econômica que mostre a segurança dos investimentos privados, o Brasil caminha na contra mão da economia global.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Perfeitas as suas colocações Sakamori, triste realidade, infelizmente...
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