O mercado financeiro internacional, incluído o do Brasil, está mostrando sinais de "stress" pela especulação dos ativos mobiliários ou seja no mercado de ações de companhias de capital aberto. Há cerca de três semanas que o mercado financeiro do mundo todo e também de commodities estão operando no "vermelho".
Embora, as baixas estão ainda em proporções não tão alarmante, para quem presenciou a crise financeira de 2008, aquela que iniciou com o estouro da "bolha imobiliária" nos Estados Unidos e consequente quebra do Banco Lehman Brothers, o mercado de ações experimentou queda brutal de ativos financeiros, que "colocou na lona" os grandes investidores de mercado de capitais americanos e consequentemente, fez a crise econômica e financeira espalhar pelo mundo todo.
A principal causa, desta vez, não vem do ocidente, mas do oriente. A China, Japão e Coreia do Sul, estão se unindo para enfrentar a "futura crise", fortalecendo o mercado de bens de consumo dentro das fronteiras dos três países. Uma das maiores economias do mundo, a China na segunda colocação e o Japão na quarta posição, tem reservas cambiais robustas e reserva expressiva em "ouro", para enfrentar eventuais crises financeiras globais. Curiosamente, esta união entre os países do oriente, aconteceu recentemente.
O que assustou o mercado financeiro global é o fato de que a Arábia Saudita está vendendo uma parcela minoritária da sua empresa de petróleo o Aramco. A empresa saudita vale, hoje, no mercado cerca de US$ 2,37 trilhões, cerca de 23 vezes mais do que a Petrobras, que hoje tem capital ao redor de US$ 100 bilhões. Se a Arábia Saudita está vendendo, cerca de 10% do capital da sua empresa, a Aramco, boa coisa não deve estar prevendo no horizonte do mercado financeiro global. Bobos, eles não são.
O mercado financeiro global, está com certo "stress", devido a alta seguida, pós crise econômica e financeira devido a pandemia Covid-19. Este sinal de "stress", venho verificando nas últimas duas semanas, como se fosse "aviso prévio" para uma nova crise econômica financeira global. Para atrapalhar a situação do Brasil, o governo do Presidente Lula, não consegue sequer pagar as contas do próprio Governo federal, apresentando "déficit primário" ou o "rombo fiscal" desde o início do gestão em 2023. O Governo do Presidente Lula, gasta mais do que se arrecada, criando ambiente "negativo", no meio de uma possível e provável crise financeira global.
Para os pequenos investidores, a minha recomendação é, sempre, deixar suas economias aplicados no Tesouro direto ou títulos do Tesouro Nacional.
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário