O Brasil anda sem rumo, em matéria de política econômica ou na ausência dela. A equipe econômica comandada pela professora Simone Tebet no Planejamento e Orçamento e Fernando Haddad na Fazenda, não seguem nenhum planejamento, pelo que tem mostrado na gestão de ambas pastas. Ao contrário, a grande imprensa mostra a divergência entre a ministra do Planejamento e o ministro da Fazenda.
O último episódio, segundo a grande imprensa, se refere à desvinculação do valor da aposentadorias ao salário mínimo defendido pela ministra Simone Tebet, mas que acabou entrando na "mira" do PT, ao atacar um tema caro ao Partido do Trabalhador. Isto é apenas o pano de fundo na briga dos anões, num ambiente que "não há política econômica e nem tampouco uma política fiscal equilibrada.
O pano de fundo é a ausência de uma política econômica que mostre aos agentes econômicos, incluídos o Governo federal e demais entes federados, os estados e municípios. A última política econômica foi o Plano Real do Governo Itamar Franco e implementado pelo Governo Fernando Henrique. No meio do caminho, teve a Emenda 95, que regulamentou o teto dos gastos públicos, que é parte de uma política fiscal, mas não fez referência à política econômica.
Hoje, o País anda à deriva, sem uma política econômica, que oriente e regulamente as atividades dos entres públicos, Governo federal, estadual municipal e entes vinculados e a iniciativa privada, do setor primário, do setor industrial e a dos serviços. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não consegue sequer administrar a política fiscal de sua alçada, muito menos de "desenhar" uma política econômica, que envolva todos os setores da economia, incluído nela os entes federados. O Governo federal, não consegue pagar suas próprias contas, com a política fiscal, e muito menos pagar ao menos os juros da dívida pública, a taxa básica de juros Selic, 10,5% ao ano, atualmente, enquanto a inflação está abaixo de 5% ou próximo da meta do Banco Central, que é de 3,5%.
A ausência de uma política econômica e de uma política fiscal adequadas a um país em desenvolvimento, deixa os investidores privados, nacionais e internacionais, com "ressalvas" em realizar investimentos produtivos pesados, criando empregos e oportunidades aos reles cidadãos brasileiros, no qual me incluo, com muito orgulho.
Desta forma, a conclusão é que "não há política econômica no País, causando constrangimento como importação de arroz, elemento essencial na mesa dos brasileiros, pobres e ricos.
Ossami Sakamori
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