O Banco Central do Brasil, através do COPOM, decidiu pelo rebaixamento da taxa básica de juros Selic para 10,75%, como já era esperado pelo mercado financeiro e pelos grandes conglomerados empresariais. Mas, vem com uma novidade que passarei a comentar no final deste.
Ao mesmo tempo que o BACEN decidiu pela nova taxa de juros básicos dos seus títulos, o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, decidiu pela manutenção dos juros na faixa de 5% a 5,25%. Quase como sinal combinado, o Banco Central do Japão, decidiu pelo ajuste dos juros dos seus títulos de (-) 0,1% para + 0,1%. Eles, os americanos e japoneses, tens as suas próprias razões e o BACEN tem as suas próprias.
Os Estados Unidos está na situação de pleno emprego e com inflação perniciosa desde a posse do presidente Democrata, a esquerda americana. Nada contra, o seu presidente Joe Baden, que está com o país em pleno emprego e numa situação de bonança, mas carrega em contrapartida a inflação que incomoda os americanos, acostumados que estão com estabilidade de preços. No extremo oriente, a situação é semelhante com "estabilidade" de preços e em atividade econômica com "pleno emprego". O Japão, segundo última notícia, está preocupado com um novo "fluxo" de capital estrangeiro, sobretudo, proveniente dos investidores que estão migrando de China para a quarta economia do mundo.
No front interno, a gastança desenfreada do Governo Lula e com o "déficit primário", o dinheiro que falta para cobrir os gastos da administração federal, exceto juros da dívida pública, consolidado, em R$ 138,14 bilhões, equivalente a 1,3% do PIB em 2023. Para o leigo entender, o que significado o "déficit primário", basta pensar que é o "dinheiro que falta" para cobrir as despesas correntes do Governo federal. Enfim, o Presidente Lula, gastou mais do que deveria e sendo financiado pelos dinheiro dos trouxas aplicados em Selic. E, a gastança continua na velocidade, de novo rico, sem o menor pudor.
O Banco Central já percebeu a gastança desenfreada do Governo Lula e já sinalizou que não fará novos cortes dos juros, a não ser a última de 0,5%, na próxima reunião, estabilizando a taxa básica de juros Selic para o final de 2023 em 10,25%. Para o setor produtivo do País, a notícia não é boa. Será mais um motivo para "segurar" ou "postergar" os novos investimentos, o que afinal, resulta no baixo crescimento econômico.
No contexto mundial, as principais economias do mundo, estão tentando "segurar" o crescimento econômico, ao contrário do Brasil, para evitar o mal maior, que é a inflação. A comparação dos números não devem ser feitos, sem considerar o momento econômico que passa cada país. Infelizmente, mais uma vez, o Brasil, mostra ao mundo o que "não deve ser feito" em macroeconomia.
Tudo pelo Premio Nobel da Paz!
Ossami Sakamori
Um comentário:
O molusco 🦑 só esquece que o Prêmio Nobel não é dado pela esquerdalha do Brasil 🤷♂️🤷♂️🤷♂️!!!
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