sábado, 9 de março de 2024

Eu quero o meu Brasil de volta!


Não sei onde o País perdeu o "elo" do desenvolvimento sustentável.   Infelizmente, eu como analista da "macroeconomia", fico assustado com a atual situação do Brasil, cujo país os meus descendentes, tanto quanto aos de vocês, vão viver nas próximas décadas.  Deixo claro, também, que a observação que farei aqui, é sobre administração federal dos sucessivos Governos da União, deste e dos anteriores.

        Vejo com tristeza nos noticiários recentes, a emigração crescente de brasileiros que procuram oportunidade de trabalho no exterior.   Chamou-me atenção, dois clássicos exemplos do que ocorre com a vida dos brasileiros expatriados.   O primeiro foi de uma senhora humilde que trabalha como "doméstica" num país escandinavo, que ganha equivalente a cerca de R$ 30 mil mensal e já possui uma pequena casa "quitada" e um veículo para sua locomoção.  O segundo exemplo é de uma senhora baiana que ganha dinheiro em Portugal, vendendo os seus "acarajés", também, possuidora de reservas em dinheiro para o seu futuro.   O terceiro exemplo vem dos descendentes de imigrantes japoneses, tanto quanto eu, em sua maioria com formação acadêmica, cerca de 250 mil, trabalhando nas fábricas ou em serviços braçais no Japão, competindo com as pessoas oriundas das Filipinas, sudeste da Ásia.   Como já comentei anteriormente, o Brasil é exportador de "mão de obra qualificada", muitas vezes com formação acadêmica que faz inveja aos países desenvolvidos e importador de tecnologias como as das montadoras, que o Governo cria incentivos fiscais para que se instalem no País.    

           O segundo noticiário é sobre as nossas mazelas nos atendimentos à sua própria população, como contraprestação do Governo federal à enorme carga tributária que impõe aos contribuintes.  Falo da vacinação do contra "dengue", cuja matéria vocês poderão acessar no É bom não cuspir para cima, onde mostro a inoperância e irresponsabilidade são visíveis.  Eles são bons para aparecerem na foto, como a do topo desta.

          E para completar a desgraça, as nossas contas públicas, estão nas alturas.  No ano passado, 2023, o Governo federal apresentou o "déficit nominal", cuja conta leva em conta os juros e amortizações da dívida do Tesouro Nacional, divulgado pelos próprios Ministérios da área econômica,  que ultrapassou a estonteante número de R$ 1.000.000.000.000 (um trilhão) de reais, considerado juros e amortizações.   O País terminou com a dívida pública líquida de R$ 6,52 trilhões, em 2023, já descontado a Reserva cambial.  

            Enquanto as nossas "contas públicas" estão "na hora da morte", a equipe do Presidente Lula, finge que o problema não é com ela.  E de quebra, resolve dar lição para para Israel, países africanos e países caribenhos, promovendo benesses com os recursos do BNDES, o nosso Banco de Fomento.  

             Eu quero o meu Brasil de volta!

            PS: O Brasil que me refiro é o mesmo dos 203 milhões de brasileiros, patriotas, de todos rincões do País. 

             Ossami Sakamori  

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom mostrar a nós a realidade do nosso Brasil, você o fez muito bem feito.