Tem um ditado popular que diz: "quem é ignorante, morre ignorante". Sabedoria não vem da escolaridade nem os anos de estudos nos bancos escolares. Muitas vezes ou inúmeras vezes, a sabedoria está nas pessoas humildes que mal teve estudo formal nos bancos escolares nos rincões deste País. No entanto, quem se atreve a ser chefe de uma Nação, tem obrigação de conhecer, ao menos, os fundamentos da macroeconomia ou ter assessores que entendam do assunto, que impacta direta ou indiretamente a cada um dos 203 milhões de habitantes deste País.
O preâmbulo foi para comentar sobre reunião ministerial que o Presidente Lula pretende fazer nesta segunda-feira, dia 16 de março. Segundo a grande imprensa, o Presidente da República quer saber o "porque da queda da popularidade", indicada pelas agências de pesquisas. Certamente, o Presidente Lula não conhece os fundamentos da macroeconomia e muito menos a equipe da área econômica que conduzem o destino do País, para o caminho da prosperidade com segurança necessária para o Brasil ser um dos "players" do mundo econômico global. É uma pena que isto não vem acontecendo!
Nos momentos importantes da vida brasileira, o País teve sorte de ter como comandante na área econômica, as figuras como Delfin Neto, Mário Henrique Simonsen, Pedro Malan outros tantos e porque não dizer dos nomes importantes que serviram aos governos do PT, como o do Antônio Palocci e do Henrique Meirelles. Infelizmente, não se fazem mais nomes de destaque no mundo econômico global como o do Armínio Fraga, que deu uma nova face à Bolsa brasileira de títulos e valores.
A atual equipe econômica, sob comando da professora Simone Tebet e político metido a entendido em macroeconomia, o advogado Fernando Haddad, querem estabelecer um "novo paradigma" na macroeconomia, onde já figuraram nomes importantes como o Adam Smith, John Keynes e Milton Friedman, os formuladores modernos da economia dos últimos séculos.
Para o início de conversa, é obrigatório entender os termos da macroeconomia que são de entendimento universal, como "política econômica", "política monetária" e "política fiscal". A atual equipe econômica, inventou um novo termo para a "política fiscal", denominando-a de "arcabouço fiscal" e pretende ou pretendia se meter na "política monetária", que é de responsabilidade do Banco Central, não só no Brasil, mas no mundo econômico global.
Espanta-me, o Presidente Lula, não saber o que se passa no Brasil, em termos de macroeconomia. Ele, o Presidente Lula e muito menos a sua equipe econômica, desconhecem a "política econômica", que engloba a economia do País, não só o setor público, mas todos os setores da economia do País, englobado o setor público. Presidente Lula, diversas vezes já manifestou o interesse de influir na taxa de juros básicos Selic, de encargo do Banco Central, que cuida do assunto à respeito à "política monetária", no Brasil e em qualquer parte do mundo global.
Creio que, se o Presidente Lula tirasse férias com a primeira dama Janja, nas Ilhas Maldivas, até o final do seu mandato, convocando as pessoas de capacidade ilibada e comprovada, o Brasil ganharia em muito. Logicamente, levando na sua bagagem a sua atual equipe econômica, a famosa dupla Tebet/Haddad.
Que façam uma boa viagem, Presidente Lula e tenho certeza, o País caminhará para o desenvolvimento, que é a vocação nata do Brasil. Da maneira como vai, na área econômica, a chance de Brasil dar certo é quase nula!
Ossami Sakamori
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