O Governo federal projeta, com base nos resultados dos dois primeiros meses deste ano, que o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" deste ano está previsto em R$ 9,3 bilhões. Com o "rombo fiscal" previsto, os Ministérios da área econômica devem "contingenciar" ou "segurar" cerca de R$ 2,9 bilhões das despesas discricionárias do Orçamento Fiscal, previsto no teto de gastos de R$ 2,089 trilhões.
Os ministros da área econômica, Simone Tebet e Fernando Haddad, respectivamente, ministra do Planejamento e ministro da Fazenda, anunciam com maior "cara de pau", o resultado do "arcabouço fiscal", para disfarçar a designação do termo amplamente aceito pelo mercado financeiro global, como sendo "política fiscal". Para quem está atuando no mercado financeiro, soa um tanto estranho o termo usado por ambos, o arcabouço, que no dicionário da língua portuguesa consta como "esqueleto do corpo humano ou de um animal". Certamente eles são seres da idade da pedra, para designar o tema tão importante como a política fiscal de qualquer governo minimamente sério.
Se considerar que o poder público, representado pelo Governo federal, estados e municípios, gastam cerca de 50% do PIB brasileiro ou seja metade do que o País produz vai para atender a estrutura do poder que atende as áreas de segurança pública, educação, saúde pública, o Judiciário e o Parlamento brasileiro. A dúvida que fica, é o tamanho de gastos públicos, exceto os juros da dívida pública, que são pagos pelos contribuintes brasileiros.
O leitor reclamou, na penúltima matéria sobre o nome e sobrenome dos mosquitos transmissores de dengue, o Aedes Aegypti. Que cada um tire as suas próprias conclusões, sobre terríveis mosquitos, que a grande imprensa, publica quase diariamente, os mosquitos que "voam" pela esplanada dos Ministério na Capital Federal.
Enfim, a estrutura dos governos gasta 50% de tudo que o País produz ou do seu PIB. Faça-se homenagem ao setor agropecuário que responde pouco menos do que 25% do PIB, ficando o restante 25% diluído entre estes as empresas da Faria Lima.
Sai Governo, entra Governo, o discurso é sempre o mesmo, o estouro do Orçamento Fiscal. E anunciam com o maior sorriso, como se uma pequena economia fosse os seus troféus de uma administração pública, competente. A qualquer momento, o nariz destes administradores públicos, falo dos incompetentes, vai crescer igual ao do "pinóquio" da história de carochinhas".
O Brasil é um país pródigo, com tantos incompetentes e muitos Aedes Aegypti, na Praça dos três poderes, e na Esplanada dos Ministérios, o País vai de "trancos e barrancos" ocupando posição de destaque no mundo global. É vocação natural do País! Basta que os administradores públicos não atrapalhem.
Ossami Sakamori
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