quarta-feira, 20 de março de 2024

Presidente Lula vive dentro da bolha!

 

Como todas manhãs, a primeira coisa que faço é passar olhos nas manchetes do dia nos principais veículos de comunicação do País.  A imagem do topo é da revista Veja, de hoje, que retrata bem o Governo do Presidente Lula, neste início do período de administração que vai até 31 de dezembro de 2026.  

           O Presidente Lula pontua a baixa na sua popularidade, culpando a sua equipe de ministros, que acabou numa deselegância total em apontar o culpado ou a culpada, diante dos ministros e veiculada pela grande imprensa.  O principal motivo da inoperância do seu governo é, na minha opinião, o "inchaço do poder Executivo", com seus 38 ministérios, "loteados" entre os seus aliados políticos e apoiadores da sua reeleição.   Em nenhum país do Primeiro mundo, tem na sua estrutura do governo, tantos ministérios quanto ao do Brasil. 

          Esse inchaço da estrutura do Governo federal, sem levar em conta, ainda, as empresas estatais como a Petrobras e empresas do sistema elétrico, que carregam sob a sua "guarda chuva", além dos funcionários concursados, os funcionário em "cargos comissionados" e dos funcionários das empresas terceirizadas.  O sistema de ensino da esfera federal, é orgulho para nós brasileiros, que formam profissionais de qualidade, para "procurarem" colocações nos principais países desenvolvidos, muitas vezes, para prestar serviços nos "chãos das fábricas", num total desperdício de talentos.

           Hoje, o Banco Central vai definir a nova taxa Selic, que deverá, conforme previsão do mercado financeiro, a baixa em 0,5%, passando a taxa básica de juros do Banco Central para  10,75% ao ano.  Para quem tem interesse em saber o básico da macroeconomia, a taxa de juros da dívida do Governo federal é definido pelo Banco Central em qualquer país do mundo.   A taxa básica de juros é um dos principais instrumentos da "politica monetária" do País ou o controle da inflação ou ainda, o poder aquisitivo da "moeda local", que o nosso "real".   Os investidores institucionais, como fundos de pensões ou fundos geridos pelas grandes fortunas do mundo global, estão  de olho na taxa básica de juros do país em que investem os seus recursos.  Eu chamo estes investidores especulativos de "agiotas internacionais", o que desagrada os banqueiros e aplicadores em investimentos de risco, brasileiros e estrangeiros.   

             Infelizmente, o Presidente Lula conta com dois ministros da área econômica, os "marinheiros de primeira viagem", que nem sabem distinguir a "política monetária" a da "política fiscal" e muito menos da política econômica, esta última de competência dos ministros Simone Tebet e Fernando Haddad, respectivamente, ministra do Planejamento e ministro da Fazenda.   

           A macroeconomia, não se reinventa". Na macroeconomia, é mais seguro e prudente seguir os princípios já consagrados pelo "neoliberalismo" do John Keynes ou "liberal moderno" do professor Milton Friedman do que fazer "experiências" cujos resultados tem sido indigestas e funestas para o Brasil do século XXI.  

          Enquanto os gastos públicos "explodem" na mão dos dois incompetentes ministros, o jeito é "tapar o sol com a peneira" é dar "bronca ao vivo" pela TV, à ministra de Saúde, que ironicamente, é uma mulher, que deveria merecer um tratamento que se deve se dar à qualquer mulher.   Enquanto isto, Presidente Lula vive dentro da sua "bolha de fantasia", espera ser o escolhido para o  Premio Nobel da Paz.  

       PS: Para os ditos progressistas, o mundo global é que deve adaptar as suas relações políticas/econômicas com o Brasil e não o contrário, o Brasil se inserindo ao mundo global.

           Ossami Sakamori 

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns amigo Sakamori , exatamente isto !🤝🤝🤝