Quando vejo uma notícia como esta que vou relatar, sobre a inauguração de uma nova linha de trem de alta velocidade no Japão, fico triste, muito triste, mesmo! Este ano, a minha turma de engenharia vai comemorar 55 anos de formados e constato que pouco pudemos fazer para que o Brasil a pudesse estar no topo da lista de maiores potências econômica do mundo, com qualidade de vida proporcional ao tamanho da extensão territorial e da sua riqueza.
A notícia que foi transmitido na TV japonesa, a NHK, os japoneses comemoram a inauguração da nova linha de shinkan-sen que vai ligar a capital japonesa, Tóquio, à província de Ishikawa, localizada frente ao mar do Japão, do lado oposto ao do Pacífico. Após inauguração em 1968, para sediar a Olimpíada, a passada, de Tóquio, esta é primeira linha shinkan-sen que liga ao lado oposto do Pacífico.
Eu, pessoalmente, em 1986, há 38 anos, tive oportunidade de viajar num deste, de Tóquio ao Himeji, na direção ao extremo sul do país. Lembro-me que eles, japoneses, tinham o orgulho de dizer que os "shinkan-sen" eram de propriedade privada. Os trens andam a uma velocidade de 300 Km/h, ou pelos túneis ou sobre viadutos, para evitar "cruzamentos" que diminuiria a velocidade.
Fiz, com muito orgulho, há poucos dias, uma matéria sobre a inauguração do "trem metropolitano" da cidade de São Paulo estendido até a cidade de Campinas, cuja velocidade média é de 80 km/h. Infelizmente, o projeto de "trem bala" que ligaria o Rio de Janeiro a São Paulo, não saiu do papel, para tristeza dos cariocas e paulistas.
Este contraste de desenvolvimento entre dois países, que umbilicalmente estou ligado, me deixa muito triste. Vocês não imaginam o quanto decepcionado fico, quando vejo o nosso Presidente Lula, discutindo o preço de arroz, como se esse fosse o assunto o mais importante do País. O fato é que, após 1 ano e 2 meses de governo, o Presidente da Lula, ainda não apresentou a sua "política econômica", que já referi em várias postagens minhas, para orientar e direcionar os investimentos no Brasil, incluindo nela as infraestruturas necessárias como transporte ferroviário de alto desempenho como o desta matéria.
Presidente Lula, o problema do País não se resume ao preço do arroz ou da picanha, mas sobretudo da ausência de uma política econômica que conduza o Brasil ao G7, no lugar da França, o sétimo colocado. Só mesmo a política econômica faria com que todos do setor produtivo, caminhassem no mesma mesma direção, a do desenvolvimento do País.
Enquanto isto não acontece, o Brasil anda no túnel da escuridão e espero que, em breve, o nosso País, caminhe pelos viadutos, em alta velocidade, para que cada um de nós, tenhamos orgulho de dizer que o Brasil faz parte do mundo desenvolvido. O povo brasileiro acostumou com as migalhas que as são proporcionadas. Nas quais, eu me incluo.
Espero que a ministra do Planejamento e o ministro da Economia, acordem e não corram atrás de medidas paliativas, todas feito "nas coxas" ou "sobre as coxas" ! O País, ainda vive, idade das pedras, infelizmente!
Acorda, povo brasileiro!
Ossami Sakamori
2 comentários:
Concordo 100% com suas palavras, mas o que esperar de um governo que tem esta dupla imcompetente e despreparada ( ambos não entendem nada do que você falou ) em cargos da mais alta relevância ???
O objetivo da esquerda é a perpetuação no poder… ninguém lá tem competência pra fazer o país evoluir… assim a iniciativa privada segue tentando sobreviver, e a classe dos menos abastados, seguem no mesmo status…. pobres e votando no PT….
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