Apesar de ano conturbado na política global, com a continuidade da guerra entre Ucrânia e Rússia e o conflito na Faixa de Gaza, a economia parece ter entrado nos "eixos" com os Estados Unidos, União Europeia e a China, os motores da economia global, terem apresentados neste final do ano, um tímido crescimento econômico e inflação sob relativo controle, após três anos de "estagnação" devido à pandemia Covid-19. O Brasil não fugiu ao contexto global e apresentou neste ano que estamos a encerrar, o de 2023, com inflação ao redor de 5% e crescimento econômico ao nível de 3%. Os números oficiais estão para serem confirmados no decorrer dos próximos dias ou meses.
Apesar de rombo fiscal ou o déficit primário estar previsto em R$ 175 bilhões, os números finais devem confirmar número menor, ao redor de R$ 130 bilhões. Para os leigos poderem entender a administração do Governo federal, o "déficit primário" é o "dinheiro que falta" para cobrir os gastos primários do Governo federal, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública ou do Tesouro Nacional. O governo do Presidente Lula apresenta o "déficit primário" no seu primeiro ano de gestão, em contraposição ao pequeno "superávit primário", de R$ 54 bilhões, do Governo Bolsonaro, em 2022.
Os gastos públicos acima da arrecadação de tributos e tarifas, faz a dívida pública ou do Tesouro Nacional se tornarem cada vez mais "impagáveis". Desde a crise econômico e financeiro, de 2014/2015, governo Dilma, PT/MG, os sucessivos governos perderam a "vergonha na cara" e não se importam mais em gastar o "dinheiro que não tem", provocando o "rombo fiscal", desde então. Gastar o que não tem, é a consequência que estamos vendo com a nossa vizinha Argentina, com hiperinflação e país em crise econômica e financeira permanente. Brasil deve evitar o efeito "tango", com rigor em contas públicas.
Segundo o Tesouro Nacional, a dívida pública federal em novembro passou para R$ 6,325 trilhões, eu disse "trilhões", com crescente aumento no seu estoque, porque o Tesouro Nacional é que cobre o "déficit primário", além do pagamento dos juros da dívida pública, pagos à taxa Selic, hoje, em 11,75% ao ano. Brasil se assemelha àquele sujeito que a renda de trabalho ou de negócios não são suficientes para mantê-los "de pé" e vive com o dinheiro dos "agiotas". O Brasil vive à custa do dinheiro dos "agiotas" nacionais e internacionais. E, os sucessivos governos da República, nada fizeram e nada fazem para mudar a tal situação e apresentam os "rombos ficais" permanentes que são cobertos com o "dinheiro" dos "empréstimos".
Desta forma, não precisa ser "o ministro" Fernando Haddad para tocar as finanças públicas do País. Em tempo: O ministro quer reinventar, na undécima hora, quer reinventar a desoneração da folha de pagamento para zerar o Orçamento Público de 2024.
Brasil está como a casa da "mãe Joana" com administração pública caótica. O País, só não vai para o "buraco" porque o País é um celeiro de produtos primários e de pessoas do povo, capazes que compensam os governantes incompetentes.
Ossami Sakamori
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