sábado, 9 de dezembro de 2023

Marina Silva virou museu do Meio Ambiente


A COP-38 terminou com o apelo para "descarbonização da economia", com apelo forte para substituição dos combustíveis fósseis pela energia limpa como as eólicas e solares.  Por ironia do destino, a Conferência das Nações Unidas sobre o tema foi realizado em Dubai, nos Emirados Unidos, um dos maiores produtores de petróleo do mundo.  

    Para melhor entendimento, a "descarbonização" da economia é a busca pela redução a longo prazo, da eliminação de emissão dos gases de feito estufa, especialmente o gás carbônico, gerados pela queima de combustíveis fósseis.    Isso só será possível com mudanças de matrizes energéticas poluentes provenientes, de petróleo, por uma matriz com tecnologia mais eficientes e ou por energias renováveis.  

             A tarefa não é tão fácil como parece ser, onde o petróleo está presente na vida cotidiana da população do mundo.  O petróleo  é combustível, não só presente em milhões de veículos automotores, queimando combustíveis fósseis ao redor do mundo, mas sobretudo nas indústrias químicas e em materiais plásticos de uso comum pela população.   O petróleo continuará sendo o insumo para diversos produtos em uso no mundo.  

              O Brasil vai sediar a COP 30, no final do final do ano de 2025, em Belém do Pará, para discutir sobre a "poluição da atmosfera", que suspostamente, é causada pelos gases poluentes de origem do combustível fóssil.   O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, encontrou-se com o representante para assuntos climáticos dos Estados Unidos, John Kerry, durante a COP-28, em Dubai, para tratar sobre o tema, sob o aspecto mais abrangente.  

        Infelizmente, a ministra do Meio Ambiente do País, Marina Silva, se preocupa com a redução das queimadas no País, como o objetivo principal, de mostrar aos participantes do COP28, como o "seu" trunfo.  Felizmente, o Brasil do ministro Alexandre Silveira do Minas e Energia, se preocupa com a alternativa de "energia limpa", a de hidrogênio verde, H2V, com conversão de energia solar e eólica, abundantes na região mais pobre do País, na sua costa equatorial.

           Votaremos ao assunto, sobre energia renovável, sobretudo aquela armazenada sob forma de H2V, que poderá ocupar uma boa parte da matriz energética no mundo, nas próximas décadas.   O Brasil deverá dominar o assunto da energia renovável nas próximas décadas, independente de quem esteja no comando do Ministério do Meio Ambiente.

             Ossami Sakamori



Nenhum comentário: