Na última quarta-feira, o Banco Central confirmou a taxa Selic que vai vigorar nos próximos 45 dias, que vai até a próxima reunião do COPOM - Comitê de Política Monetária, nos dias 30 e 31 de janeiro do próximo ano. Como esperado, a taxa Selic ficou em 11,75%, ainda, a segunda mais alta das maiores economias do mundo. Para conhecimento, a taxa básica de juros mais alta do mundo é um outro país da América Latina, o México. O Brasil continua se comparando com os países do terceiro mundo, há décadas.
A taxa básica de juros Selic, apenas reflete a credibilidade do País perante o mundo econômico global. E ponto final. A credibilidade do Brasil continua nesta situação, desde a crise econômica financeira de 2014/2015, do Governo Dilma Rousseff, PT/MG. O principal motivo da falta de credibilidade do País é a ausência de uma "política econômica" consistente. O Brasil se comporta como um país do terceiro mundo em não estabelecer, claramente, a sua "política econômica", termo este esquecido pelo Governo Lula.
A meta do Banco Central é manter o "poder de compra do real" ou a "inflação" sob controle, próximos dos países do primeiro mundo, como os Estados Unidos, os da União Europeia, o Reino Unido e do Japão. O Banco Central vai tentando controlar a inflação ao próximo da meta de 3,25% ao ano. Não é função do Banco Central estabelecer a "política econômica" do Governo federal. A "política econômica" é um instrumento necessário e indispensável para Governo federal de qualquer país que queira ser o "player" do mercado financeiro e de produtos do mundo global.
O Brasil do Presidente Lula não tem uma "política econômica" que oriente os agentes econômicos públicos e privados para remarem no mesmo sentido, para juntos criarem um "ambiente econômico" de desenvolvimento sustentável ao longo do tempo. Cabe a qualquer governo, em especial, o governo de um país que se posiciona como a 8ª economia do mundo, ter uma "política econômica" clara e bem definida, além de uma "política monetária" responsável do Banco Central. Não fazemos a lição de casa!
A sensação que eu tenho é que estou em viagem num super Airbus, com 300 passageiros, cujo piloto é o Presidente Lula, sem rumo e sem destino. O piloto, como é de costume, quer ser o "centro de atenções" dos passageiros, sem ter noção o destino do voo. Por enquanto, está no "piloto automático" e com destino incerto e sem noção de combustível que ainda resta.
Um país sem uma "política econômica" definida e sem uma "política fiscal" equilibrada, está sujeito a, qualquer momento, ter o mesmo destino da aeronave que espatifou e afundou no Oceano Atlântico com centenas de passageiros a bordo. O destino do País, sem uma "política econômica" definida pelo Governo federal e uma "política fiscal" equilibrada, o destino é incerto. A "política monetária do BC" não pode ser a única referência para alcançar o lugar que merece estar, a 7ª economia do mundo.
Ossami Sakamori
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