terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A pauta ambiental é global

 

O ser humano brinca de ser um Deus, em sendo apenas um insignificante habitante de um planeta do sistema denominado de Terra, girando ao redor de uma estrela denominado de Sol, de onde vem a luz, calor e ventos magnéticos.   De tempo em tempo, costumamos eleger os "culpados" pelas mudanças climáticas, como se o ser humano  pudesse ter o "controle" das mudanças climáticas, como estamos a fazer elegendo alguns culpados pelo aquecimento do nosso planeta.

           Foi em 2015, no "Acordo de Paris", as principais nações que compõe a ONU, se comprometeram a reduzir a emissão de gás carbônico para "impedir" que os termômetros subissem mais do que 1,5º C.  Com o aquecimento global visto neste último verão no hemisfério norte, onde estão localizados a maioria dos países do Primeiro Mundo, o assunto do aquecimento global voltou à pauta dos governos e dos ambientalistas de plantões.  

           Foi necessário que uma "pirralha", no bom sentido, como a Greta Thunberg, uma estudante do ensino médio, à época, liderasse as simbólicas manifestações nas ruas do Estocolmo, Suécia, para que a sociedade como um todo despertasse  para o assunto das mudanças climáticas.  Pois, a Greta vai fazer aniversário no próximo dia 3, em que completará 20 anos de idade.   A agenda que era apenas de uma ambientalista, tornou-se obrigatória para os dirigentes de qualquer país em desenvolvimento como o Brasil.  

             O aquecimento global, atípico desse último verão no hemisfério norte, onde se situa os países desenvolvidos, fez com que os componentes do G7, Estados Unidos, China, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Japão e França, liderassem o movimento, timidamente, sobre a mudança da matriz energética, em substituição ao combustível fóssil, largamente encontrado no Oriente Médio, por alternativas menos poluentes, como combustíveis à base do hidrogênio.   

            A pretensa substituição da matriz energética, de petróleo para uma outra forma de energia, é um  assunto que demanda, de no mínimo 20/30 anos, dependendo da velocidade e interesse econômico na substituição de fonte de energia.   A agenda de substituição de combustíveis de petróleo para energia limpa e a preservação de florestas tropicais do continente sul americano e africano ditarão as próximas "pautas" entre os "investidores" nacionais e globais, extrapolando às preocupações sobre o aquecimento global, de ambientalistas para o mundo todo e em especial do Brasil.

             A pauta ambiental é global !

             Ossami Sakamori   

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