Estamos a entrar no 12º mês do governo Lula e as perspectivas para o futuro não são nada animadoras. Os analistas econômicos são unânimes em afirmar que não veem nenhum sinal de melhoras para a economia brasileira no próximo ano, 2024. Porém, nenhum deles se arrisca a dar um diagnóstico preciso sobre a situação que se encontra a política e economia do País.
Acredito que um país cujo governo só pensa em "inchar" a máquina pública, criando inúmeros ministérios, total de 38, e cargos públicos para acomodar situações e pessoas dos partidos de sustentação do Governo, só podia terminar com finanças públicas em situação de "quebra", com o déficit primário estimado em R$ 175 bilhões, um dos maiores dos últimos governos, desde a quebra do País em 2014/2015, por coincidência no Governo Dilma, do mesmo partido do Presidente Lula.
Com "déficit primário", o dinheiro que falta para cobrir as despesas do Governo federal, exceto os serviços da dívida pública, se pessoa física fosse, seria como levar a vida de "empréstimos" para cobrir as contas de gastos de sobrevivência. O Brasil vive há 9 anos desta forma, cobrindo as contas obrigatórias, com empréstimos novos. Desta forma, o endividamento público, cresce assustadoramente, hoje, em nível acima de R$ 6 trilhões, cabendo a cada cidadão, uma dívida pública ao entorno de R$ 30 mil.
O resultado da venda no "black friday", segundo entidades do setores da ponta de consumo, veio grosso modo, 20% abaixo do ano de 2022. As vendas deste Natal deverá repetir o resultado do último evento, com o final do ano, mais "magro" para os comerciantes e para o setor industrial. Isto, certamente, é o prenúncio de como será o ano de 2024, de baixo crescimento.
O diagnóstico é um só: Não há política econômica que oriente o País a um crescimento sustentável. Infelizmente, o Brasil é conduzido pelos amadores em macroeconomia, tal qual um país do "terceiro mundo".
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário