sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Arthur Lira, a bola da vez!


Comentar sobre a política sem ser especialista no assunto, é um tanto desconfortável.   No entanto, a política é que "mexe" com a vida de cada cidadão brasileiro, especialmente, no Brasil.  As medidas de cunho econômico, sobretudo àquelas que diz respeito aos gastos do Governo federal, impacta diretamente na vida de todos nós, é decidido pelo Congresso Nacional.  

          Na undécima hora, o Congresso Nacional aprovou a esperada Reforma tributária que será implementada nos próximos 10 anos.  Na minha opinião, sobre a Reforma tributária, ainda carece de muitas melhoras para facilitar a vida dos empreendedores deste País.  No entanto, já é um bom começo.   O resultado só veremos ao longo dos próximos 10 anos, se ainda vivo estiver.   Seja como for, é o "começo do começo" para a modernização da economia. 

              No apagar das luzes deste ano, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Fiscal de 2023, com o "freio de arrumação" à proposta que veio do Executivo, especificamente, da Presidência da República.   Em resumo, a principal mudança foi da proposta do Executivo com o PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, que "definhou" no Congresso Nacional.   O Congresso Nacional por sua vez, "engordou" as suas Emendas Parlamentares já "polpudas", em dezenas de R$ bilhões, que irão atender as bases parlamentares, no ano de eleições municipais, além de torná-las "impositivas" ou sem interferência do Palácio do Planalto.

     Pelo menos, no que toca à macroeconomia, a LOA - Lei de Orçamento Anual de 2024, ficou configurado com o "déficit primário" zero.   Embora, o Orçamento de 2024, não dê espaço para pagamento de serviços da dívida pública, nem ao menos "os juros" da dívida do Tesouro Nacional, que se aproxima, celeremente, dos R$ 6,5 trilhões.   O mérito da aprovação do Orçamento da União para o próximo ano foi do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, PT/SP e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, PP/AL, para quem couberam as negociações com os parlamentares, no  "varejo".   

            O mercado financeiro, respirou aliviado e o cidadão brasileiro pode esperar o ano de 2024, relativamente, organizado.   Porém, ainda, o essencial para o crescimento sustentável do País, que é a "política econômica" não está na agenda da equipe econômica do Presidente Lula. 

             Ossami Sakamori

Nenhum comentário: