Comentar sobre a política sem ser especialista no assunto, é um tanto desconfortável. No entanto, a política é que "mexe" com a vida de cada cidadão brasileiro, especialmente, no Brasil. As medidas de cunho econômico, sobretudo àquelas que diz respeito aos gastos do Governo federal, impacta diretamente na vida de todos nós, é decidido pelo Congresso Nacional.
Na undécima hora, o Congresso Nacional aprovou a esperada Reforma tributária que será implementada nos próximos 10 anos. Na minha opinião, sobre a Reforma tributária, ainda carece de muitas melhoras para facilitar a vida dos empreendedores deste País. No entanto, já é um bom começo. O resultado só veremos ao longo dos próximos 10 anos, se ainda vivo estiver. Seja como for, é o "começo do começo" para a modernização da economia.
No apagar das luzes deste ano, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Fiscal de 2023, com o "freio de arrumação" à proposta que veio do Executivo, especificamente, da Presidência da República. Em resumo, a principal mudança foi da proposta do Executivo com o PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, que "definhou" no Congresso Nacional. O Congresso Nacional por sua vez, "engordou" as suas Emendas Parlamentares já "polpudas", em dezenas de R$ bilhões, que irão atender as bases parlamentares, no ano de eleições municipais, além de torná-las "impositivas" ou sem interferência do Palácio do Planalto.
Pelo menos, no que toca à macroeconomia, a LOA - Lei de Orçamento Anual de 2024, ficou configurado com o "déficit primário" zero. Embora, o Orçamento de 2024, não dê espaço para pagamento de serviços da dívida pública, nem ao menos "os juros" da dívida do Tesouro Nacional, que se aproxima, celeremente, dos R$ 6,5 trilhões. O mérito da aprovação do Orçamento da União para o próximo ano foi do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, PT/SP e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, PP/AL, para quem couberam as negociações com os parlamentares, no "varejo".
O mercado financeiro, respirou aliviado e o cidadão brasileiro pode esperar o ano de 2024, relativamente, organizado. Porém, ainda, o essencial para o crescimento sustentável do País, que é a "política econômica" não está na agenda da equipe econômica do Presidente Lula.
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário