Crédito da imagem: Globo
É quase certo que o presidente Temer se livre da perda do mandato, via processo de cassação da chapa Dilma/ Temer, em julgamento no TSE. O processo deverá encerrar amanhã, com votação pelos 7 juízes que compõe o pleno do Tribunal Superior Eleitoral. Não é necessário ser especialista em matéria para chegar a conclusão de que a chapa deverá ser absolvida por 4 x 3, o processo impetrado pelo PSDB no final de 2014 contra a chapa Dilma/ Temer.
Por outro lado, avança no STF uma eventual instauração de processo criminal contra o presidente Michel Temer, decorrente do "grampo" do empresário estelionatário Joesley Batista feito "clandestinamente", nos porões do Palácio do Jaburu. O conteúdo, nunca negado pelo Michel Temer, não é nada republicano. O diálogo passa pela continuidade de assistência financeira ao seu ex-aliado Eduardo Cunha à concordância na obstrução de justiça com compra de magistrados e procurador da República pelo empresário estelionatário.
Se o Brasil fosse um país sério, somente a anuência à obstrução da justiça feito pelo empresário estelionatário e nunca tomado providência seria o motivo suficiente para o processo de impeachment de um presidente da República. Não, infelizmente, somos a republiqueta de quinta categoria. O País deve "sangrar" até que o presidente Michel Temer resolva deixar o cargo máximo da República por vontade própria.
Nos próximos dias ou talvez meses, o Brasil deverá viver momentos de "picos" da crise econômica e social que assola o país há mais de dois anos. Chegará momento em que a pressão popular será tão intensa e a perda de apoio do presidente no Congresso Nacional, deverá levar a um "acordão" para Michel Temer renunciar ao cargo máximo da República.
O acordão, ao contrário de que afirmei há duas semanas neste blog: Tasso Jereissati será novo presidente da República, deverá passar por um outro nome para o mandato tampão. Faltando apenas um ano e meio para o término do mandato, torna-se imperativo, no mínimo a continuidade da política econômica comandada atualmente pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles. É possível que neste "acordão", o nome do presidente "tampão" seja o do próprio Henrique Meirelles. A afirmação é minha e não veio de nenhuma fonte.
Vamos deixar claro que o meu ponto de vista sobre a possível ascensão do nome do Henrique Meirelles nada tem a ver com a minha adesão à atual matriz econômica defendida pelo ministro da Fazenda. A atual política econômica e monetária privilegia o capital especulativo em detrimento ao capital de investimento direto do setor produtivo. Feito esta ressalva, na atual situação, Meirelles poderá ser um dos poucos nomes, no momento, que poderá levar avante as reformas estruturantes necessárias ao País, em andamento no Congresso Nacional.
Meirelles poderá ser o novo presidente da República.
Ossami Sakamori
8 comentários:
A raposa vai cuidar do galinheiro, das penosas e dos ovinho$$$$???
Vai ser difícil Meireles conseguir essa façanha pois todos sabemos que ele é pau mandado do Lula, assim como muitos. A rede social vai "cair de pau" em cima dele.
Meireles tem muitas dificuldades: articulação política e de sua fala, arrastada, incompreensível, pensamento lento, gestos desconexos.
O cidadão vai, se eleito, mudar a moeda do país para PESO-MORTO...
Caro Sakamori,
Desta vez vamos divergir, esse tal de Henrique Meirelles não se elege nem prá síndico de prédio de periferia. O cara é simplesmente horroroso em matéria de figura física, sem carisma, carrega uma soberba que transborda até da alma.
Pois é, parece até preconceito o que escrevo, mas é a realidade, e isto sem considerar o cargo ocupava antes de assumir o ministério da fazenda. Ele foi o articulador de tudo o que a JBS roubou do BNDS, aliás, de nós brasileiros.
É isso, vamos torcer pelo Brasil, já passou do fundo do poço.
Só se for presidente da república das bananas (aqui é essa república, pelo jeito).
Coloca o Joesley Safadão de vice
Não, esse não. Tá queimado junto com os irmãos Batista.
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