O povo brasileiro sofre "síndrome do cachorro magro". Toda vez que faço crítica ao governo Temer aparece alguém me dizer se eu quero a volta do PT. Esta visão distorcida do fato demonstra que o povo brasileiro, em geral, não enxerga mais o futuro, mas lembra-se apenas do passado. Certamente de um passado sofrido. O povo perdeu a capacidade de olhar para frente, para o futuro. O povo brasileiro, enxerga como única alternativa do futuro, uma eventual volta do passado. Isto, eu considero como "síndrome do cachorro magro".
Este mesmo povo esquece, no entanto, que o governo Temer é continuidade do governo do PT. Temer foi vice-presidente da Dilma por longos 5 anos e 5 meses. Temer teve possibilidade de não acompanhar a Dilma na chapa que os elegeram em 2014, respectivamente aos cargos de presidente e vice-presidente da República. Temer faz parte do PMDB que é parceiro inseparável de qualquer partido que esteja no poder. Não adianta Temer querer separar a sua figura da chapa que o elegeu.
Temer é PMDB. Não adianta querer separar o partido do presidente da República ao do PT e do PSDB, pois a estes partidos serviram por longos 17 anos no poder. À essa altura do campeonato, querer separar a figura do Temer da figura da Dilma soa-me como "cuspir no prato que comeu". O partido do Temer, PMDB, está envolvido até o pescoço com as ladroagem que ocorreram nos 13 anos do governo PT. Não gosto de pessoas que "cospem no prato que comeu".
A prova de que o governo Temer é continuidade do governo do PT é a manutenção da chefe da equipe econômica do governo, o mesmo Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central do Brasil nos 8 anos do governo Lula da Silva. A manutenção da maior parte dos ministros da Dilma no poder é outra evidência da continuidade. Pior, o governo Temer vem dando prioridade, como fez sucessivos governos neoliberais, aos investidores especulativos em detrimento ao setor produtivo do País.
Voltando ao assunto do "síndrome do cachorro magro". Quando defendo a mudança no rumo do País, sobretudo na área econômica e monetária, estou exatamente indo no sentido contrário da "manutenção" da política econômica perversa dos sucessivos governos neoliberais. A visão distorcida sobre minhas falas, mostra claramente que o povo brasileiro está tão sofrido que qualquer crítica ao atual governo, enxerga como a volta ao passado ou a volta ao governo do PT. Isto é "síndrome do cachorro magro"!
Ao contrário do que muitos consideram, a minha crítica à política econômica e monetária do governo Temer tem finalidade de estimular a mudança do paradigma. Nas próximas eleições, as de 2018, defendo ardorosamente a mudança da política econômica e monetária que vise o "desenvolvimento sustentável" do País, privilegiando o setor produtivo em detrimento ao setor especulativo.
O novo presidente da República a ser leito em 2018, não precisa carregar "ideologia" no peito. O novo presidente da República, preferencialmente, não seja da "extrema direita" e nem tão pouco da "extrema esquerda". O povo brasileiro já sofre do "síndrome do cachorro magro". O povo não quer saber de "ideologias". O povo quer saber de renda para pagar as contas no final do mês. Basta que o novo presidente da República escolha como setor preferencial o setor produtivo em detrimento do setor especulativo. Só isso, nada mais que isso!
Para governar o País não precisamos de "salvadores da pátria", nem dos auto denominados de "extrema direita". O País precisa de um presidente "probo" e medianamente capacitado para comandar a economia do País, rumo ao "desenvolvimento sustentável". Resumindo, o novo presidente da República deve combater a corrupção em todos os níveis do governo e que não seja um alienado ou "neófito" em macroeconomia.
Vamos deixar o "síndrome do cachorro magro" e olhar para a frente, de preferência com "farol de milha" e fazer uma boa escolha do futuro presidente da República. Nada mais.
Ossami Sakamori
8 comentários:
Caro Sakamoto, concordo pleno com suas ideias mas vou um pouco além no que tange a parte especulativa dá economia, Amador Aguiar, já dizia que "Só o trabalho produz riqueza" portanto, imaginando o futuro em que ninguém mais pensa, o momento não seria que corte significativo dos juros? Talvez também a quebra do monopólio do cartel bancário via serviços digitalizado, pra que bancos?! Se eles só repassam dinheiro que não é deles e ficam com todo lucro por força desse "cartório" legal. Que as confissões de Palocci nos abram os caminhos nesse sentido.
Caro Carlos Pessôa,
Obrigado pelo comentário.
Apenas, retifico o meu nome que é Sakamori. Sakamoto é jornalista da Folha de São Paulo, adepto ao pensamento do Partido dos Trabalhadores. Jornalista Sakamoto defende ideias exatamente opostas às minhas. Só para retificar.
Quanto ao sistema bancário, quero corroborar com o amigo de que o sistema bancário é CONCESSÃO do SERVIÇO PÚBLICO.
Sempre ao seu dispor!
RESOLUÇÃO DA TERRACAP PARA VENDA DIRETA de lotes agrada apenas os que conseguiram construir a casa. Quem não construiu perde tudo
Mais de cinco mil imóveis consolidados, construídos em áreas públicas, terão a chance da regularização, mas os lotes vazios e as áreas comerciais irão para licitação. Há informação de um suposto acordo que teria sido feito entre Rollemberg e a Comissão Especial que analisa a MP 759 no Congresso. Proprietários prejudicados prometem uma enxurrada de ações judiciais para assegurar os seus direitos
barra-radar
letra-oDiário Oficial do Distrito Federal publicou nesta quinta-feira (27), a Resolução 243 expedida pelo Conselho de Administração da Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP – que regulamenta a “venda direta” dos imóveis públicos regularizados, na forma como autoriza a Medida Provisória nº 759/ 2016, bem como pela Lei Federal nº 9.262/96 e pela Lei Distrital nº 4.996/2012. Cerca de 5. 200 terrenos com construções unifamiliares consolidados poderão participar do programa de venda direta da Terracap.
A empresa do governo tem pressa em arrecadar para cobrir um rombo de R$1,3 bilhão provocado pelo superfaturamento de obras, como a do Estádio Mané Garrincha e do Centro Administrativo de Taguatinga, envolvidas no rumoroso caso de corrupção e pagamentos de propinas pela Odebrecht. Serão regularizados os imóveis rurais e urbanos ocupados até o dia 22/12/2016, data da publicação da MP 759. Serão alienados, tão somente, os terrenos com edificações residenciais unifamiliares.
Fonte:http://www.radardf.com.br/resolucao-da-terracap-para-venda-direta-de-lotes-agrada-apenas-os-que-conseguiram-construir-a-casa-quem-nao-construiu-perde-tudo/
ESSE PAÍS É UMA PIADA PRONTA. A CERTEZA DA IMPUNIDADE É TAMANHA QUE CONSTRUÍRAM O ESTÁDIO MAIS CARO NUM LUGAR EM QUE O FUTEBOL NÃO CONSEGUIRIA DISPUTAR A SÉRIE "Z" DO BRASILEIRÃO.
NESSES ÚLTIMOS 30 ANOS DOS PRESIDENTES EMÍLIO E MARCELO, EM BRASÍLIA, NAS FESTAS, QUANDO NÃO ESTAVA BOA, VESTIA-SE A ROUPA E IA EMBORA ...
ZONA TOTAL
Não existe "meio preto meio branco"; ou é preto ou é branco. Ou era Arena ou era MDB(Brasil antigo). Ou é Democrata ou é Republicano(EUA). Ou é certo ou é errado, não existe meio termo. No Brasil atual, ou o político é corrupto ou é honesto e como a maioria é corrupta, vamos continuar assim justamente porque não é só pelo voto que limparemos a casa. Precisamos da ajuda de "alguém" que coloque para correr todos os corruptos e deixe a casa limpa para depois nós a enchermos de políticos limpos, através do voto. O problema é que a maioria da população é manipulada pela mídia e não quer que esse "alguém" tome providências. Só os corruptos deveriam ter medo desse "alguém" contudo, os corruptos colocaram tanto medo na população que agora até esse "alguém"(Forças Armadas) não deseja mais ajudar. As Forças Armadas nunca falaram mal do Lula(esquerda), agora já sinalizaram que não apoiam a direita honesta(Jair Bolsonaro é um deles). É fogo amigo ou querem a volta do Lula?
Tudo leva a crer que a orquestração está sendo feita para a volta do salvador da pátria (que salvador e que pátria?).Não é à toa que está havendo saída em massa de gente que pode ir para Japão, Estados Unidos, Canadá, Austrália etc. Quem pode está procurando um país sério para viver. Aqui, acabou.
E a maioria como eu que não tem condições de ir embora?
Estamos no mesmo barco, ou seja, rumo à sarjeta.
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