O mercado financeiro respirou aliviado, ontem, dia 29, quinta-feira, com a indicação pelo Presidente Lula, o nome do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central do Brasil, na sucessão do atual presidente, Campos Neto, com final do mandato no final deste ano. Havia expectativa de que a nomeação do novo presidente do Banco Central, viesse de fora do mercado financeiro, tendo em vista, as críticas ácidas do Presidente Lula, à condução da "política monetária" do Banco Central, sobretudo na política de juros do COPOM, órgão colegiado do Banco Central.
Enfim, o Presidente Lula, no momento de sua lucidez, indicou o economista Gabriel Galípolo para a função mais importante do Banco Central que é o controle da inflação ou a manutenção do poder de compra da moeda brasileira, o Real. O principal objetivo do Banco Central no mundo todo é manutenção do poder de compra da moeda sob sua jurisdição. No Brasil, cuja economia é altamente estatizada ou em outras palavras, a alta presença do Estado brasileiro na economia acaba servindo como "diretriz" para o desenvolvimento econômico do restante do País.
Gabriel Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC de São Paulo, onde foi também professor dos cursos de graduação da mesma Universidade. Sua passagem, na vida pública passou pela chefia da Assessoria Econômica do Governo José Serra (PSDB) em São Paulo. Na vida privada, ainda segundo dados disponíveis nos sites de pesquisa, foi presidente do Banco Fator, de 2017 a 2021.
Capacidade e condições para ocupar o cargo de presidente do Banco Central, o guardião da moeda brasileira, o Real, o indicado, Gabriel Galípolo as tem todas. O nome do indicado terá que passar pela aprovação da Comissão de Economia e Finanças do Senado Federal, o que já é dada como certo. Na minha opinião, a "política monetária" do Banco Central, não deverá sofrer mudanças significativas com a troca de nome na presidência do Banco Central com a saída do Campos Neto, atual presidente do Banco Central. Nem tão pouco, a "política fiscal" do Ministério da Fazenda, envoltos em "déficits primários" perniciosos, cujo resultados primários do Governo tem demonstrado que mal consegue pagar os juros da dívida pública, sob responsabilidade do Tesouro Nacional.
Com a mudança proposta pelo Presidente Lula, na presidência do Banco Central, indicando o nome de sua preferência, porém, um nome bem aceito pelo mercado financeiro, nada mudará no front de Abrantes. Enfim, o mercado financeiro respirou aliviado, pelo momento de lucidez do Presidente da República!
Ossami Sakamori
Um comentário:
se houvesse mesmo lucidez do nine finger ele nomearia o Galipolo para o Ministerio da Fazenda, tirando o arcabouço do Taxad de uma área quqe ele não conhece.
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