Volto ao assunto sobre o auto proclamado presidente da República de Venezuela, com o apoio ostensivo do Presidente Lula, embora condicionado à divulgação do resultado das urnas e rechaçada pelos organismos internacionais e por último pelo próprio presidente Biden, Democratas, dos Estados Unidos, após conversa telefônico com o Presidente Lula, nessa última quinta-feira, dia 1º de agosto.
A então candidata da oposição María Corina Machado Parisca, engenheira de formação e professora, que serviu como deputada da Assembleia Nacional da Venezuela entre 2011 a 2014, quando teve seu mandato cassado de forma arbitrária pela mesa diretora da Assembleia venezuelana, comandada pela opsitora dela, à época, Diosdado Cabllo. A María Corina, impedida que foi, de participar das eleições presidenciais, apoia o Edmundo González.
Sendo inelegível, a principal líder da oposição, o candidato da oposição é o Edmundo González, 75 anos, um político, diplomata e analista político venezuelano. Ele foi embaixador da Venezuela na Argentina e na Argélia. Currículo, ele carrega. Dentro deste quadro, ele afirma ter sido eleito presidente da Venezuela na eleição presidencial de 2024, pela Plataforma Unitária, com 67% dos votos, de acordo com o resultado da PUD, órgão eleitoral, subordinado ao Poder Executivo, com 81,85% das atas eleitorais apuradas. Nicolas Maduro, apesar dos resultados, manipulados, se proclamou presidente da República e comanda não só o PUD, mas do Exército venezuelano, tudo como manda o figuro da ditadura.
Neste contexto, o autoproclamado presidente Venezuelano, Nicolás Maduro, expulsou o corpo diplomático de sete países, que contestaram o resultado das eleições, entre os quais a Colômbia e Argentina. Dentro deste contexto, o presidente da Argentina, Javier Milei, pediu à diplomacia brasileira, que ocupasse a embaixada da Argentina, onde havia dezenas de "refugiados" do regime militar comandada pelo presidente venezuelano. E, assim, fez o Presidente Lula, PT/SP, aliado político do autoproclamado presidente venezuelano, hasteando a bandeira brasileira na embaixada argentina.
Ainda, na última quinta-feira, dia 1º, o Presidente Biden dos Estados Unidos após vídeo conferência com o Presidente Lula, reconheceu Edmundo González como vencedor da eleição presidencial na Venezuela. Disse, o secretário de Estado, Antony Blinken, num comunicado à imprensa: "É evidente para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano que o González Urrutia obteve maior número de votos nas eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela". Ele falou em nome do presidente Biden e do povo americano.
A essa altura dos acontecimentos, com manifestação dos Estados Unidos, a comunidade internacional, excluindo o Brasil, não reconhece o atual presidente, Nicolás Maduro como presidente eleito da Venezuela. Sistematicamente, o Brasil do Presidente Lula, tem-se alinhado com a "esquerda" mundial, incluído neste, os grupos terroristas com forte atuação no Oriente Médio. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, representando o Presidente Lula, se encontra no Irã, na posse do novo presidente, para comprovar a aliança do Brasil com os palestinos e com os grupos terroristas financiados por aquele país.
O tema da aliança com o "eixo do mal" em detrimento das alianças com os países democráticos do ocidente é uma característica do atual Presidente da República, Lula da Silva. Eu, brasileiro, nascido na pequena cidade de Bastos, SP, não concordo com as tomadas de posições do Presidente Lula, à revelia dos costumes democráticos do País.
Ossami Sakamori
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