Hoje, as principais bolsas de valores do mundo, de oriente a ocidente, estão operando em baixa. Os principais analistas do mercado financeiro ainda não se pronunciaram, provavelmente, por estar, ainda, a sair de um final de semana. Há alguns anos acompanhando o mercado financeiro e considero que esta baixa simultânea é coisa atípica, que já aconteceu no passado, em decorrência da crise hipotecária nos Estados Unidos em 2008. Com isto, não estou a afirmar que o sinal será o início de uma "crise financeira" no mundo global, apesar de apresentar característica de uma. Ainda, há variáveis que poderão mudar no decorrer da semana.
O principal motivo, no meu entender, deve ter iniciado com a morte de um dos principais líderes do grupo terrorista Hamas, cujo berço ideológico é o Irã. Vamos recordar que o presidente iraniano foi recém eleito com a morte do presidente anterior em um desastre de helicóptero. O Irã, apesar de possuir uma estrutura burocrática semelhante a qualquer outros país do mundo ocidental, quem tem poder decisório sobre o destino do país é o seu Líder Supremo religioso.
O Irã tem ramificações religiosas no oriente médio, através de grupos terroristas como Hamas e Hezbollah. O exército do Israel afirma ter matado o comandante do Hezbollah, em retaliação ao ataque na colônia judaica de Golan, na última semana. Hamas é outro braço terrorista do Irã que atua na Faixa de Gaza, onde está em conflito com Israel, desde 7 de outubro do ano passado.
Diante das mortes dos líderes dos grupos terroristas, o Irã, promete "guerra" em retaliação às mortes dos seus líderes contra Israel. Com agravamento da situação do conflito entre Israel e Irã, o mundo prevê uma guerra que envolvam diversos países do ocidente a oriente, com utilização de armas nucleares. Isto tudo, é o que o mundo torce para que não aconteça, com poderá causar reflexos imagináveis ao mercado financeiro.
Dentro do contexto descrito acima, o mercado financeiro abriu, nesta segunda-feira, no oriente, operando em "baixa". A bolsa brasileira, certamente, acompanhará o movimento global, com o índice Bovespa operando em baixa e o dólar em alta, com migração deste para o país de origem.
Ossami Sakamori
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