A imagem do topo da página, vocês já viram neste blog, no dia 31 de março passado. O efeito decorrente do El Niño, fenômeno climático que ocorre todos os anos devido ao aquecimento, acima da média, do Oceano Pacífico, perto da linha do Equador, impacta diretamente no clima no Brasil, de norte ao sul. A ocorrência de 2023, mais se aproximou daquela que foi a de 2015, segundo órgãos ambientais. O efeito El Niño impacta diretamente na temperatura e no regime de chuvas do País, causando impactos imprevisíveis no setor agropecuário do País, além de causar desastres ambientais nas concentrações urbanas em quase todo o litoral brasileiro, causando mortes da população que vive nas encostas de grandes concentrações urbanas.
Segundo as medições feitas por Atto (sigla em inglês para o Observatório científico, fruto de parceria entre Brasil e Alemanha), que utilizam torres de grande altura para medições da atmosfera da Amazônia, a umidade do ar, levando em conta a media dos valores mínimos em setembro, a uma altura de 81 metros, atingiu 20,14%, enquanto no solo as temperaturas máximas chegaram a 28º C. Levando em conta as medições feitas pelos cientistas nos últimos dez anos, de 2014 a 2023, todos os valores estão nos "extremos", para o mesmo mês de referência, no entorno da área da torre.
Quando se aprofunda sobre as atividades das ONGs na Amazônia, chega-se a conclusão de que nem todas "cuidam" de "tráfico de drogas" e de "mineração ilegal de ouro" e muito menos de "desmatamentos", como nos fazem crer a ministra Marina Silva, responsável pelo meio ambiente do País. Os principais problemas da Amazônia não são, apenas, os desmatamentos e nem as queimadas desenfreadas, como quer nos fazer crer a ministra Marina Silva.
A ministra do Meio Ambiente, com a preocupação de mostrar o serviço aos brasileiros e ao mundo, quer fazer crer que o Governo anterior tratou o meio ambiente com "descaso". A ministra Marina Silva, tem levado a imagem do governo anterior, como "devastador da Amazônia", aos quatro cantos do mundo. O Brasil, de ontem e de hoje, "escondem" e tratam com o "pouco caso" aos projetos de impacto ambiental como pavimentação da BR319, o projeto de uma grande mineração de potássio debaixo do nariz da ministra Marina Silva, além do projeto de alto impacto ambiental como o projeto de mineração de ouro pela empresa canadense Belo Sun, próximo à barragem da Usina Belo Monte.
Literalmente, a ministra Marina Silva e ambientalistas de plantões, ainda, estão denunciando o "desmatamento" e "queimadas" como assunto central, esquecendo-se que sob os biomas, Amazonas, pantanal, cerrado e região do agreste, vivem cerca de 35 milhões de pessoas, seres humanos que dependem da Amazônia e dos demais biomas, para a sua própria sobrevivência.
Cuidar do meio ambiente é dever de todos, para as nossas próprias sobrevivências e não apenas tarefas de políticos de plantões que fazem dos biomas brasileiros, apenas, como seus trampolins políticos dentro e fora do País. Na minha opinião, tem gente de mais querendo "aparecer na foto", do que cuidar realmente dos nossos biomas que fornecem "ares limpos" e ocorrências de chuvas, importantes para o agronegócio brasileiro.
Não seria exagero afirmar que o Brasil passa pela Amazônia e demais biomas como pantanal, cerrado e agreste nordestino, pelo bem ou por mal. Os principais biomas brasileiros, além de contribuir com a despoluição do planeta, faz parte da vida de parcela expressiva da população, que depende das políticas públicas voltadas à população local, sem perder de vista a defesa do meio ambiente. A Amazônia não se resume em "queimadas" e "devastações da floresta" como pensa e apregoa, a ministra do Meio Ambiente, para a vergonha do Brasil.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Belíssima e verdadeira Narrativa dos fatos.
A incapacidade de assustadora parte do povo brasileiro em não tomar conhecimento de causa e efeito para sua sobrevivência.
Entretanto, como uma antiga propaga: o brasileiro SÓ QUER LEVAR VANTAGEM EM TUDO. Afirmo por meios ilegais e escusos.
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