Assistindo, ontem, a convenção dos Democratas nos Estados Unidos, para escolha e a confirmação da candidatura da atual Vice-Presidente, Kamala Harris, notei que os discursos e apelos são os mesmos daqui do Brasil. Apesar de quase 4 anos no poder na administração do atual presidente, Joe Baden, a Democrata, fez discurso como se oposição fosse, propondo mudanças nas prioridades da sua gestão, caso vença o pleito que acontecerá no próximo 5 de novembro.
O episódio, lembra as falas do nosso Presidente da República, Lula da Silva, PT/SP, que, invariavelmente, faz citações aos "maus feitos" do ex-Presidente, Jair Bolsonaro, PL/SP, segundo o critério do atual Presidente. Já estamos chegando ao final do primeiro metade da atual administração e o Presidente Lula continua fazer comparação das iniciativas da atual administração ao do ex-Presidente, citando-o como o "coisa" para não citar, explicitamente, o nome do ex-Presidente.
Os políticos de plantões, sempre, utilizam o ponto de referência das suas realizações ou falta de realizações às das administrações passadas, como sendo os "malfeitos". Isto acontece, invariavelmente, quando os protagonistas de plantões não tem propostas para sair da situação em vigor. No caso do Brasil, o Presidente Lula, se posiciona contra os feitos anteriores como sendo do "coisa", ao se referir ao Presidente da República anterior. O fato é que o Presidente Lula, PT/SP, com a equipe econômica formada pela professora Simone Tebet, PMDB/MS e pelo advogado e político Fernando Haddad, PT/SP, não é capaz de mostrar a "política econômica" do seu Governo, porque, simplesmente, ela inexiste.
Na ausência de proposta concreta para o desenvolvimento do País, a não ser ampliação dos benefícios sociais para a população mais carente, mas, sem propostas de oportunidades para investidores nacionais e estrangeiros, que poderiam trazer expansão às atividades econômicas, criando oportunidades para empreendedores individuais e coletivas do País.
Infelizmente, o Presidente Lula, PT/SP está mais preocupado com a sua sobrevivência política, tentando comparar o desempenho do seu governo com o governo do "coisa". À essa altura, chegando quase no meio do mandato de 4 anos, o Presidente Lula, se comporta como político da "oposição", como se faz a candidata dos Democratas americanos, Kamala Harris, criticando, de forma "obtusa", à sua própria administração.
Caberia ao Presidente Lula, à essa altura da sua gestão, mostrar a realização da sua gestão, ao invés de querer comparar tudo que se faz à gestão do Presidente "coisa". Enquanto isso, o Presidente Lula não sabe como fechar os gastos públicos da sua gestão, provocando os perniciosos "déficits primários", apesar de expansão dos "Taxadds" (impostos).
Tanto lá, nos Estados Unidos, como cá, no Brasil, a competência ou incompetência do Governo se mostra com "expansão" ou "contração" da economia, através de uma "política econômica" clara e consistente, ao invés de, simplesmente, taxar mais tributos aos setores produtivos do País. Cabe ao Presidente Lula, apresentar as propostas melhores do que ao do Presidente "coisa". O Brasil pode, sim !
A política tem atrapalhado a expansão da atividade econômica do País, com vocação para ocupar as primeiras posições do mundo global.
Ossami Sakamori
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