terça-feira, 2 de julho de 2024

A picanha na mesa do trabalhador já chegou ?

 

O Brasil insiste em andar na contra mão da economia global.  Enquanto isso, com o resultado das eleições nos principais países do mundo, os "novos ventos" levam para ideologia da "direita", com os parlamentos ou os congressos nacionais sendo eleitos pelos parlamentares, com tendência de pensamento liberal, sobretudo nos aspectos da condução das suas políticas econômicas.   

            O Brasil do Presidente Lula, vai na contramão da tendência global, dando guinada para a "esquerda" ou para economia socialista, com o aumento de gastos públicos para manutenção de estrutura do Governo, cada vez mais "inchados" e voltados para atender os seus interesses pessoais, os da classes especiais de funcionários públicos e de estruturas sociais que, "em tese", atenderia os interesses da maioria da população pobre.

            Passando os olhos nos países socialistas como Cuba e Venezuela, aqui na América Latina, podemos constatar que o "socialismo" à moda "latino americana" está longe de ser uma solução para o desenvolvimento de cada país.  Pelo contrário, estes países "socialistas" tem tido péssimo desempenho econômico e redistribuição de renda, o pior possível.   

             As últimas eleições, as mais importantes, a da Argentina e a da França, mostraram a tendência global para uma guinada para a "direita", representada pelas políticas econômicas, com menor interferência do "Estado" na economia.   Os países cuja política econômica socialista é bem vinda, só mesmo, para os países como a Suécia, onde a "cultura" ou a "escolaridade" da população, não se compara com ao do Brasil.   

             O Presidente Lula e o seu partido de sustentação, o PT, segue, "em tese", ideologia socialista, onde, a distribuição de renda seria igualitária.   No Brasil, a socialismo funciona para a classe de funcionários públicos, federais, do Executivo, Judiciário e Legislativo, de alta classe, porém, para a "classe trabalhadora", os benefícios do "socialismo" não chegam.   Há uma vaga promessa de que a "picanha na mesa" do trabalhador para fazer "churrasquinho" nos finais de semana ou mesmo "arroz" a R$ 20 cada pacote de 5 quilogramas, chegará em breve.   Tudo é uma vaga promessa à classe menos favorecida, sem abrir mão das suas próprias mordomias, como viagens de finais de semana pelo altos escalões do Governo federal, bancados com os aviões e combustíveis da FAB.   Isto não se vê, mesmo nos países socialistas como já citados anteriormente.  

             Assim, no Brasil, qualquer político, de esquerda à direita, as suas despesas pessoais, o Governo federal bancam, tal qual famílias dos reis dos países produtoras de petróleo do Oriente Médio.  Fica fácil pregar a "redistribuição de renda" para os "pobres", com dinheiro do contribuinte classe média, usufruindo eles próprios os benesses que os cargos lhes conferem.   

              Ossami Sakamori 

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