O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, PT/SP, defendeu na reunião dos ministros da Fazenda do G20, a criação do Imposto para grandes fortunas, com patrimônio declarado no País e no exterior. A proposta foi prontamente rechaçada pela Janet Yellen, Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, equivalente ao ministro da Fazenda no Brasil.
A proposta, segundo Fernando Haddad, seria taxar 2% sobre as grandes fortunas, sem precisar exatamente, o que seria a grande fortuna. Lembrando que os detentores de grandes fortunas, já pagaram os impostos e contribuição de toda natureza, pelas empresas que participam, através de ações ou cotas de participações. De concreto é que o ministro da Fazenda "precisa" criar receitas para pagamento de despesas da União federal, com pesada estrutura, além de benefícios da previdência social. Curiosamente, o ministro da Fazenda não fala em "cortar" os gastos públicos de alçada da Governo federal.
Somente no primeiro semestre deste ano, 2024, o "déficit primário" da União cravou a marca de R$ 68,698 bilhões, apesar do "contingenciamento" anunciado na véspera. No andar da carruagem, o "rombo fiscal" deve aproximar do "rombo" de R$ 230,5 bilhões no exercício de 2023. Os números são do Tesouro Nacional. A promessa da equipe econômica comandada pela dupla Simone Tebbet e Fernando Haddad era "zerar" o "déficit primário" neste ano. Ao contrário da pretensão, na contra mão do corte de despesas, o Presidente Lula, anuncia obras do PAC, Programa de Aceleração de Crescimento, num volume de R$ 70 bilhões, extra LDO aprovado em 2023.
A consequência dos gastos públicos acima da receita, como é o caso apontado acima, é a volta da inflação. Dentro deste contexto é que o Banco Central, vem praticando a "política monetária" baseada em taxa básica de juros Selic, à altura de 10,5% ao ano, para "segurar" a inflação, prevista para 2023, ligeiramente acima da meta de 3%. É urgente que os ministros da área econômica, façam estudo sobre os princípios básicos da macroeconomia, disponíveis em linguagem simples, em qualquer fonte de consulta, nas redes de computadores ou o resumo deles neste blog.
Confirmando o dito acima, o "déficit primário" da União, que não engloba o pagamento de juros da dívida pública, no primeiro semestre é de R$ 68,698 bilhões. Uma hora, os governantes de plantões, terão que aprender a administrar as contas públicas com "superávit primário", para, ao menos pagar os juros da dívida pública. Infelizmente, o Brasil se compara a um qualquer país africano do que aos países desenvolvidos do hemisfério norte.
PS: A última notícia é de que o sistema integrada de dados do Governo federal, sofreu "bug", por cerca de dois dias, em cerca de 1/3 da rede que atende a estrutura do Governo federal e Previdência social. Não será coisa encomendada para apagar algumas informações indesejáveis aos administradores de plantões?
Ossami Sakamori
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