sexta-feira, 12 de julho de 2024

Acorda, povo brasileiro !


Já estamos  no segundo semestre de 2024 e o País está caminhando a trancos e barrancos, vencendo os obstáculos históricos de má gestão pública, a do Governo da União.  Infelizmente, o Brasil não tem políticas públicas que sobrepõe às gestões de Governos de ocasiões, sejam de matizes ideológicas de direita ou de esquerda.  Cada "governo de plantão" vende o seu "peixe" como convém aos seu reduto eleitoral preferencial.  

          Desde a crise econômica do período da presidente Dilma Rousseff, em 2014/2015, o Governo federal, de "plantões", que se sucederam, não conseguem fechar as suas próprias contas com o "superávit primário", que não engloba nem o pagamento de juros da dívida pública.  O gráfico abaixo mostra a trajetória das contas públicas do Governo federal.  O referido gráfico mostra claramente que o País não saiu, ainda da crise econômica financeira do Governo Dilma, PT/MG, razão pela qual a presidente da República, Dilma Rousseff sofreu impeachment  pelo Congresso Nacional da época.   


           As contas públicas, no mundo todo, tem importância fundamental para a "estabilidade" econômica e política do país.  O Brasil, dentro do contexto global, atual, tem importância fundamental, pela extensão territorial e pela posição de 8ª economia do mundo, consolidada pelos sucessivos governos, de direita à esquerda, do governo militar ao governo civil.   Felizmente, o País, não tirou do foco o crescimento econômico, com ou sem "política econômica", que deveria orientar os diversos atores que compõe a complexa diversidade cultural e social do País.  

        Um dos grandes empecilhos para o crescimento econômico sustentável, é o tamanho da dívida do Governo federal, cujo juros básicos beira aos "raios" de 10,5% ao ano, "descolado", para cima, em relação à inflação média atual, que marca ao entorno de 4% ao ano.   O Banco Central administra a "política monetária" baseado nas contas públicas "deficitárias" para tentar "segurar" a inflação próximo da sua meta de 3% ao ano.   

          O Presidente Lula, não deveria fazer críticas ácidas contra o Banco Central, sobretudo ao seu presidente, o Campos Neto, pela prática de "política monetária" sóbria, não acompanhando a "gastança", sem critério macroeconômico, do Governo federal, cujo resultado poderia provocar a volta da inflação, o inimigo invisível da população, sobretudo para aquela de "baixa renda". 

            Infelizmente, o Brasil não tem equipe econômico à altura do que o País merece, nem tão pouco uma "política econômica" que engloba os diversos setores econômicos, sobretudo os produtivos, como o industrial e de inteligência, além do setor agropecuário.   Enquanto não temos a "política econômica", o Brasil continua "exportando" mão de obra qualificada para os países do Primeiro Mundo, como União Europeia e Japão.  

             Infelizmente, dentro deste quadro, o Brasil do Presidente Lula espera "em vão", seu churrasquinho e cerveja nos finais de semana.

                Ossami Sakamori

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