domingo, 7 de março de 2021

Sray nasal será a saída para a Covid-19?

 

Ontem, sábado, dia 6, divulgado pela grande imprensa, presidente Bolsonaro mandou uma missão oficial, composto pelo ministro de Relações Exteriores e secretário de pesquisa e formação científica do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, além de deputados mais próximos para Israel, para firmar um acordo de cooperação científica entre aquele país e o Brasil.  A comitiva, segundo informações do próprio Palácio, será recebido pelo primeiro ministro daquele país, Benjamim Netanyahu, neste domingo.  Após a reunião, deverá ser divulgado comunicado conjunto sobre o conteúdo da reunião.

          A missão está carregado de expectativa do presidente Jair Bolsonaro, após seguidas e desastradas declarações sobre pandemia da Covid-19, referindo-se às iniciativas dos governadores e prefeitos sobre medidas restritivas, devido ao crescente número de vítimas fatais e de falta de leitos hospitalares nas unidades de saúde, em todo o País.  A grande imprensa classifica o presidente da República como "negacionista", um termo um tanto pejorativo para um presidente da República.  Segundo o dicionário, o "negacionismo" é a escolha de negar a realidade como forma de escapar da uma verdade desconfortável (sic).

          Voltando ao assunto central que é sobre o objeto da viagem da comitiva designada pelo presidente Bolsonaro, a viagem é mais do que um intercâmbio, mas, visa firmar protocolos e acordos bilaterais na área de ciência e tecnologia, sobre "spray nasal" para tratamento de doentes graves acometido pelo vírus Covid-19.  Israel já testou a vacina em humanos, na segunda fase, para 30 pacientes graves e teve comprovação da eficácia com 29 resultados positivos dentre 30 pacientes.

        O protocolo científico visa engajar o Brasil na terceira fase de testes, que visa aplicar o experimento em número maior de pacientes para comprovação ou não da eficácia mostrada na segunda fase de testes.  Segundo a nova norma de licenciamento da Anvisa, órgão regulador de medicamentos no Brasil, já nesta fase, cabe "licenciamento provisório".  Se o licenciamento será solicitado pelo laboratório que desenvolveu o produto ou não, não está esclarecido.   

         Paralelamente, ao medicamento israelita, há um soro em fase de testes, desenvolvido pelo Instituto Butantan, para ser aplicado em pacientes com Covid-19.  Novamente, veremos a corrida entre os laboratórios para aprovação de medicamento para cura da pandemia.  No pano de fundo, o enfrentamento político entre o governador de São Paulo e o presidente da República, visam eleição presidencial de 2022.

          O importante de tudo isso, excluindo os interesses políticos de todas partes, é que o acirramento da corrida presidencial, enfim, poderá servir para atender ao interesse da população.  Torço para que ambas soluções, a do presidente Bolsonaro, tanto quanto a do governador Dória, venham ser coroados de êxito.  O que interessa à população que tenha menor número de mortes que avoluma cada dia mais a triste estatística, sobejamente, divulgada pela grande imprensa. 

    Spray nasal israelita parece ser a janela de saída para pior pandemia do século.  

Ossami Sakamori

             







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