Hoje, dia 2 do ano de 2021, serei breve nos comentários. No início do ano, todos que leem este blog, esperam uma sinalização sobre a economia brasileira no ano em curso. Nem é preciso ser um vidente para prever, sem medo de errar, o que deverá ocorrer na economia, dentro do novo quadro que prevê vacinação em massa da população contra Covid-19. Digamos que o ano de 2020, o País saiu da pandemia com menor estrago do que poderia ocorrer. O PIB do Brasil vai encolher 4,5% em 2020, segundo Ministério da Economia. Grosso modo, o País regrediu 34% em termos reais, desde o início da depressão econômica iniciada em 2015, no governo Dilma.
Felizmente, o País vem ganhando espaço no mercado internacional de commodities. O agronegócio vem respondendo por quase 1/4 de tudo que o País produz. E por ironia, o inchado do poder público, que representa cerca de outros 1/3 da economia, ajuda segurar o PIB. O ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê o crescimento econômico do País para este ano em 3,4%, no formato "V". Nem sei donde o ministro tirou a tal projeção, mas o certo é que o Brasil deverá retomar o crescimento econômico, tal qual outros países do mundo, somente no segundo semestre deste ano.
O primeiro semestre, ainda sob influência negativa da pandemia Covid-19, com vacinação ainda parcial da população contra o terrível vírus, o Brasil viverá momento de ajustes políticos e econômicos. No dia 1º de fevereiro haverá eleições das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Tradicionalmente, o mês de fevereiro é considerado "recesso branco" do Congresso Nacional. O principal projeto de reforma tributária, que sinaliza todo o setor empresarial, deverá ser discutido e votado durante o primeiro semestre do ano. Até a conclusão da reforma tributária, o setor empresarial ficará em compasso de espera com relação aos novos investimentos. Quem se aventuraria em fazer expansão de parque industrial no meio da incerteza?
No início da legislatura, após a eleição das presidências da Câmara e do Senado, o Congresso Nacional, deverá entrar em pauta, com certeza, um novo Orçamento de Guerra, usando como desculpa o recrudescimento da pandemia Covid-19. O ministro da Economia, Paulo Guedes, torce pelo pior, para poder implementar um novo Orçamento de Guerra, adicional ao Orçamento Fiscal de 2021, aprovada pelo Congresso Nacional no apagar das luzes no final de 2020.
Diante do exposto, podemos afirmar que o ano de 2021, só começa no mês de julho!
Ossami Sakamori
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