sábado, 30 de janeiro de 2021

LDO de 2021 prevê rombo de R$ 247,1 bilhões.


O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO de 2021, aprovado pelo Congresso Nacional em 16 de dezembro, com atraso de 6 meses, devido a pandemia Covid-19.  O Projeto foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em 31 de dezembro do ano passado, 2020.  A LDO define as metas e prioridades do governo para o ano seguinte dos poderes Executivos, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público.

Segundo a LDO, foi fixado para efeito do Orçamento Fiscal, o crescimento real do PIB para o ano em curso, 2021, de 3,2%, o IPCA (inflação oficial) em 3,2%, taxa de juros básicos Selic em 2,1% e taxa de câmbio média de R$ 5,30 para cada dólar americano (US$).  O "déficit primário" ou  o "rombo fiscal" está previsto em R$ 247,1 bilhões, incluído Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.  Não está computado no "déficit primário" os gastos para pagamento de juros da dívida do Tesouro Nacional.

A LDO possui uma listagem de projetos prioritários que não terão contingenciamento de recursos ao volume efetivo de arrecadação em 2021.  Entre os projetos está o Fundeb, que financia a educação básica pública.  Outros projetos que não sofrem contingenciamento dizem respeito às despesas da saúde pública.  A aquisição de caças FX-2, projeto de submarinos pela Marinha e sistema de monitoramento das fronteiras, estão fora do contingenciamento.

O contingenciamento é necessário porque o Orçamento Fiscal de 2021, foi baseado no pressuposto de crescimento da País em 3,2% e taxa média de câmbio em US$ 5,30.  O Orçamento Fiscal de 2021, obedece rigorosamente à Emenda 95, que limita os gastos públicos ao nível de 2016, corrigido pela inflação do período  2016/2020.  

Ossami Sakamori


 



Nenhum comentário: