Crédito da imagem: Gazeta do Povo
O economista Roberto Campos Neto deverá tomar posse ainda hoje ou nos próximos dias como presidente do Banco Central do Brasil. O nome do economista, neto do ex-ministro de Planejamento do governo militar Roberto Campos, foi escolhido pelo plenário do Senado Federal, com 55 votos favoráveis dentre 81 membros que compõe a Câmara Alta. O nome do Roberto Campos Neto foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, em função da não permanência do atual presidente do Banco Central Ilan Goldfajn por motivos pessoais.
O atual presidente Goldfajn deixa o Banco Central com um balanço extremamente positivo. Assumiu o BC em junho de 2016, ainda durante a interinidade de Michel Temer, com uma economia em frangalhos: inflação e taxa Selic de dois dígitos, e entrega a Campos Neto a menor taxa Selic da série histórica, em 6,5%, e a inflação sob controle, a ponto de em 2017 o IPCA ter ficado abaixo dos 4% que constitui o piso da meta.
Na sabatina da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, o Campos Neto, como será chamado, disse que "a volta do crescimento econômico só virá se o Brasil finalmente colocar as contas públicas em ordem". Campos Neto lembrou que a estabilidade dos preços é condição indispensável para que o país volte a crescer. E terminou afirmando que a retomada do emprego se beneficia dos juros baixos, que permitem mais investimentos, mas também depende de reformas que desburocratizem a atividade empreendedora."
Acrescento como minha opinião de que, é papel do Banco Central, estabelecer uma clara "política monetária" do governo, que priorize o setor produtivo ao invés de priorizar o setor bancário. Isto é apenas uma lembrança para o novo presidente do Banco Central, que é oriundo do setor financeiro, tal qual o seu antecessor.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Parabéns pelo artigo Sr Saka
J. M. BRASIL @Real_Diniz Twitter
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