Crédito de imagem: Agência Brasil
Antes do comentário de hoje, já vou avisando que sou contra patrulha ideológica de qualquer lado. No período do governo do PT, sofri ameças e censuras dos militantes petistas, no auge da popularidade do governo Dilma em 2012 (com 77% de aprovação). Hoje, há movimento de direita, sem ao menos saber exatamente o que seja a ideologia de direita. Feita esta observação, vamos aos comentários de hoje.
Criou-se expectativa enorme sobre a política econômica, do então, o suporte do candidato Bolsonaro ao cargo de presidência de República, Paulo Guedes. O ministro da área econômica, teve respaldo e suporte do presidente da República desde o início da sua campanha eleitoral em 2018, portanto há mais de 6 meses. O presidente da República, pelo que sabemos, deu "carta branca" para o o novo ministro formular a "política econômica". Bolsonaro deu super poder ao Paulo Guedes. Bolsonaro, anexou o Ministério de Planejamento e o Ministério de Indústria e Comércio ao da Economia, sob o comando ao novo ministro da Economia. O presidente da República deu autonomia na nomeação, também, do presidente do Banco Central, da CEF, do BB e do BNDES ao novo ministro. Nunca na história do país, a economia do país esteve sob comando de uma só pessoa, o Paulo Guedes.
O que se vê, a olhos vistos, é que a citada política econômica da Chicago University pelo Guedes, configura-se apenas como "boa intenção". Com muita bateção de cabeça, é que na próxima semana, será encaminhada a "reforma da previdência". Fala-se em economia de R$ 1 trilhão para próximos 10 anos, o que representa a economia de R$ 100 bilhões, grosso modo, por ano. É muita falação e muita bateção de cabeça, antes mesmo de discussão na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Certamente, a reforma tributária e o novo pacto federativo ficarão para depois de agosto.
Enquanto isto, o País vai convivendo com embargo à exportação de carnes para Arábia Saudita. Não se sabe se o embargo foi devido ao anúncio precipitado da mudança da Embaixada brasileira no Israel à Jerusalém. A mais recente imposição do imposto "anti dumping" sobre o leite em pó da União Européia é um outro exemplo clássico do improviso do ministro da Economia Paulo Guedes. Não há política econômica clara no País, por enquanto.
A aposta do Olavo de Carvalho, o "guru" do presidente Bolsonaro, em "alinhamento automático" com o governo Trump, está fazendo água. Nos Estados Unidos, o Trump está amargando o pior momento do seu mandato, cujo índice de aprovação despencou para 35%. O presidente Bolsonaro precisa, urgentemente, tomar o "choque da realidade", sob pena de ter que administrar as muitas bateções de cabeças da sua equipe econômica, antes de colocar o Brasil no prumo.
Para mim, o ministro Paulo Guedes é mais um "oba, oba" que vai desgastando o governo Bolsonaro!
Ossami Sakamori
5 comentários:
Bom dia, muito se fala sobre o Filósofo Olavo de Carvalho, entretanto esquecem que o mesmo foi um dos que, ou o único, que teve a coragem de denunciar abertamente o "foro de São Paulo"; Entidade fundada por Lula, Fidel Castro e Hugo Chaves em meados de 1990 para implantar em toda América do Sul o que vemos agora na Venezuela. Eduardo ou Flávio Bolsonaro(filho do Bolsonaro) gostou dos hangoutes do Olavo e achou conveniente seguir suas orientações para derrotar o PT. portanto, quem segue as orientações do Olavo é um dos filhos do Bolsonaro e não, o pai; Jair Bolsonaro. Até porque Jair Bolsonaro, militar das Forças Armadas, conheceu e conhece a Esquerda Comunista e as entranhas da vida Política melhor que o Olavo.
Estamos em fevereiro, exatos um mês e treze dias de governo, o presidente internado e várias "catástrofes" ocorrendo, e ainda assim o Brasil está andando.
Com Bolsonaro voltando a Brasília o governo deve assumir a real face do novo presidente.
Vamos aguardar só mais um pouquinho!
Eu concordo com Eli Reis,vamos aguardar,está "muito verde"!
Parabéns sakamori o tuitter agradece
SAKAMORI vc tem 22 processos pq
Sou Valdecir sucateiro do tuitter
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