sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Grace Mendonça na AGU

Crédito da imagem: Estadão

Até que enfim, Michel Temer nomeia uma mulher para um cargo importante na estrutura do governo federal. A nomeada é Grace Maria Fernandes Mendonça para o cargo de advogada geral da União, no lugar do Fábio Medina Osório. A nomeação veio na edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira, dia 9. 

Com a substituição, presidente Temer pretende resolver dois problemas: a manutenção do funcionário da equipe da Dilma e incluir uma mulher no primeiro escalão do governo, marcado pela presença maciça de homens. A nomeada é funcionária de carreira da Advocacia Geral da União. O posto já foi ocupado pelo José Eduardo Cardozo na gestão da Dilma. 

O antecessor Fábio Medina era indicado pelo ministro chefe da Casa Civil Eliseu Padilha, com quem teve série de atritos que culminou com a sua demissão, segundo grande imprensa. O governo Temer quer elevar o status da Advogacia Geral da União ao do ministério. 

Na estrutura do poder, Grace Mendonça é na prática a segunda mulher a ocupar um cargo importante do governo Temer. Até hoje, a Maria Silvia Bastos Marques era única mulher com cargo de relevo na estrutura do Poder Executivo. 

Sucesso e longa vida para a Grace Mendonça!

Ossami Sakamori


5 comentários:

Anônimo disse...

Vida longa a Grace!!!

Anônimo disse...

Brasília agora terá turismo na praia. Será que o Medina pegará onda lá?


“PRAINHA DA BOSTA”: OBRA CRIMINOSA DE ROLLEMBERG QUE DESTRÓI O PARANOÁ É INTERDITADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

As obras da famosa “prainha da bosta” da Orla do Paranoá, como ficou conhecido o local em que o governador Rodrigo Rollemberg separou como espaço de lazer para dar ao povo pobre do DF, foram interditadas pelo O Ministério Publico do Distrito Federal. Os principais motivos para a suspensão imediata das obras do Dek Sul, construído ao lado da Estação de Esgoto da Caesb na Avenida das Nações, próximo à Ponte das Garças são os prejuízos ambientais em APP e os riscos à saúde dos frequentadores.
Nesta quinta-feira (8), a 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) expediu recomendação para que, em cinco dias, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) interdite a construção do Deck Sul até que todas as irregularidades sejam reparadas.

O empreendimento, de responsabilidade da Novacap, está em Área de Preservação Permanente (APP), em absoluto desrespeito ao comando da sentença transitada em julgado que determinou a desocupação da Orla do Lago.

O Ibram também deve revogar, no mesmo prazo, a licença de instalação emitida em favor do empreendimento tendo em vista a insegurança quanto a sua viabilidade ambiental. Em 30 dias, o órgão ambiental deve encaminhar ao Ministério Público as ações realizadas para atender a recomendação. As obras do Deck Sul estão sendo realizadas na Avenida das Nações, próximo à Ponte das Garças.

O promotor de Justiça Roberto Carlos Batista explica que o empreendimento é de grande porte, com área aproximada de 10 hectares, e tem grande potencial de degradação ambiental. “A estimativa de usuários chega a 6 mil pessoas por semana, o que representa relevante impacto efetivo ou potencial ao meio ambiente pela movimentação de terra em faixa de APP, impermeabilização de áreas próximas para a construção de estacionamentos, ciclovias e pista de cooper, formação de bancos de areia, além da exposição da população a riscos que afetam a saúde pública”, alerta.

RISCO A SAÚDE

Em 21 de junho, a Assessoria Pericial do Meio Ambiente e Geoprocessamento do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) esteve no local e constatou que a água na região apresenta níveis preocupantes de coliformes totais. Inclusive, é uma área classificada pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) como imprópria para recreação e contato primário com a população, dada sua proximidade com a Estação de Tratamento de Esgotos Brasília Sul (ETE Sul).

Ainda ficou constatada a formação de bancos de areia que reduzem as condições de navegabilidade no local, além de piorar a qualidade da água na região, pois reduz a capacidade de diluição e dispersão de poluentes despejados pela ETE Sul e pontos de descarga de água pluvial no local.

O próprio Ibram, ao fiscalizar o local em 13 de maio, lavrou auto de infração pelo fato de o empreendedor ter causado grande movimentação de terra e suprimido vegetação local sem a devida licença. “A construção do empreendimento afronta diversos dispositivos legais e constitucionais, vulnerando a existência de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”, ressalta o promotor de Justiça Roberto Carlos Batista.

CLIQUE AQUI PARA LER A RECOMENDAÇÃO DO MP.

Postado por Radar

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Fonte:http://www.radarcondominios.com.br/index.php/cidade/1098-prainha-da-bosta-obra-criminosa-de-rollemberg-que-destroi-o-paranoa-e-interditada-pelo-ministerio-publico

Anônimo disse...

Ouça trechos da conversa em que Estevão fala sobre fraudes, contas no exterior e malas de dinheiro
Publicado em 08/09/2016 - 18:14 Helena MaderCB.Poder
As conversas entre Luiz Estevão e a deputada distrital Liliane Roriz (PTB) revelam segredos de mais de duas décadas de atuação do senador cassado no submundo da política de Brasília. No áudio, entregue ao Ministério Público Federal, há menções à captação de recursos com empresários envolvidos em CPI, dinheiro transportado em malas, e remessas ilegais para contas no exterior. Sem saber que estava sendo gravado, o empresário, atualmente preso na Papuda, faz revelações sobre negociatas com o ex-governador Joaquim Roriz e licitações fraudadas a fim de beneficiar empresas de seu grupo.



Além de confessar que tinha conhecimento da origem ilícita dos recursos captados por Gim Argello com empreiteiras investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras, Luiz Estevão abre o jogo sobre outros esquemas. O empresário dá a entender à distrital Liliane Roriz que ajudou o pai da parlamentar a receber e distribuir recursos ilegais. Estevão conta bastidores da CPI do Orçamento, em 1993. Ouça os principais trechos da conversa:

Fonte:http://blogs.correiobraziliense.com.br/cbpoder/ouca-trechos-da-conversa-em-que-estevao-fala-sobre-fraudes-contas-no-exterior-e-malas-de-dinheiro/

AQUILO QUE SEMPRE SE PENSOU É CONFIRMADO NESSA REPORTAGEM DO CORREIO. VALE A PENA CONFERIR A GRAVAÇÃO

Anônimo disse...

Esses políticos são todos um LIXO

Anônimo disse...

Governo quer abafar a Lava Jato, diz AGU demitido

Fábio Medina Osório denuncia que sua saída é parte da tentativa de proteger aliados do Planalto envolvidos no escândalo da Petrobras


Demitido por telefone pelo presidente Michel Temer na sexta-feira passada, o advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, resolveu quebrar o protocolo. Em vez de anunciar a saída com elogios a quem fica e sumir do mapa, ele decidiu pôr a boca no trombone. Em entrevista a VEJA no mesmo dia da demissão, Medina disse que sai do posto porque o governo não quer fazer avançar as investigações da Lava-Jato que envolvam aliados. Diz: “O governo quer abafar a Lava-­Jato”. Medina entrou em rota de colisão com seu padrinho, o poderoso ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Gaúchos, os dois se conhecem do Rio Grande do Sul, onde Medina foi promotor de Justiça, especializado em leis de combate à corrupção, e Padilha fez sua carreira política.

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Medina conta que a divergência começou há cerca de três meses, quando pediu às empreiteiras do petrolão que ressarcissem o Erário pelo dinheiro desviado da Petrobras. Depois disso, Medina solicitou acesso aos inquéritos que fisgaram aliados graúdos do governo. Seu objetivo era mover ações de improbidade administrativa contra eles. A Polícia Federal enviou-lhe uma lista com o nome de catorze congressistas e ex-congressistas. São oito do PP (Arthur Lira, Benedito Lira, Dudu da Fonte, João Alberto Piz­zolatti Junior, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria, Nelson Meurer e Roberto Teixeira), três do PT (Gleisi Hoff­mann, Vander Loubet e Cândido Vaccarezza) e três do PMDB (Renan Calheiros, presidente do Congresso, Valdir Raupp e Aníbal Gomes). Com a lista em mãos, Medina pediu ao Supremo Tribunal Federal para conhecer os inquéritos. Recebida a autorização, a Advocacia-­Geral da União precisava copiar os inquéritos em um HD. Passou um tempo, e nada. Medina conta que Padilha estava evitando que os inquéritos chegassem à AGU, e a secretária encarregada da cópia, Grace Fernandes Mendonça, justificou a demora dizendo que não conseguia encontrar um HD externo, aparelho que custa em média 200 reais. “Me parece que o ministro Padilha fez uma intervenção junto a Grace Mendonça, que, de algum modo, compactuou com essa manobra de impedir o acesso ao material da Lava-Jato”, conta Medina. O ex-advogado-geral diz que teve uma discussão com o ministro Padilha na quinta-feira, na qual foi avisado da demissão. No dia seguinte, recebeu um telefonema protocolar do presidente Temer. Grace Mendonça, assessora do HD, vai suceder a ele.

O ministro Padilha, que se limitou a divulgar um tuíte agradecendo o trabalho de Medina, manteve distância da polêmica e não deu entrevistas. Exibindo mensagens em seu celular trocadas com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, e com o juiz Sergio Moro, Medina afirma que a sua demissão tem significado maior — o de que o combate à corrupção não está nas prioridades do governo Temer. “Se não houver compromisso com o combate à corrupção, esse governo vai derreter”, afirma ele. Ainda assim, Medina faz questão de dizer que nada conhece que desabone a conduta do presidente.

fONTE:http://veja.abril.com.br/brasil/governo-quer-abafar-a-lava-jato-diz-agu-demitido/