sábado, 30 de novembro de 2024

A dívida pública atinge R$ 9 trilhões !

 

O Brasil do Presidente Lula, apesar de apresentar alguns números positivos na economia, tal como a retomada do crescimento econômico do País, no terceiro trimestre deste ano, 2024, apresenta ao mesmo tempo, número alarmante da dívida pública federal ou do Tesouro Nacional.  A marca da dívida pública do Brasil bateu, impressionante número de R$ 9 trilhões, neste penúltimo trimestre do ano.  

           O número ganha relevância, se comparado com o PIB - Produto Interno Bruto, que representa toda riqueza produzido no País, incluído os setores da indústria, agropecuária, comércio e serviços, incluído, também, o setor público, que juntos somaram em 2023, cerca de R$ 10,9 trilhões.  A dívida pública, desta forma, corresponde a 82,5% do PIB. É um número alarmante.  No Governo Lula, somente os dispêndios com os juros da dívida do setor público somaram R$ 111,6 bilhões, até o mês de outubro de 2024, segundo Tesouro Nacional.

            O endividamento público não é situação apenas do Brasil.  Os Estados Unidos, a maior economia do mundo, por exemplo, com o PIB de US$ 27,36 trilhões, carrega uma dívida pública de cerca de US$ 36 trilhões.   A inflação americana anda por volta de 2,4% ao ano e a taxa básica dos juros do Tesouro americano, a taxa Selic deles, está entre 4,50%aa à 4,75%aa, ligeiramente acima da inflação.  

              Finalmente, o endividamento público não é fator importante em qualquer país do mundo, se o objetivo dele, o do endividamento público é para prover o País nas áreas de educação, saúde pública e infraestruturas para garantir o desenvolvimento sustentável ao longo das décadas, o que parece não ser o objetivo deste e de sucessivos governos do País.    Os caros e escassos recursos públicos, via de regra, são direcionados para a "nefasta" prática de "clientelismo" com o objetivo de permanência nos poderes da República, sem a necessária "meritocracia".   Afinal, quem paga a conta, somos nós, os reles cidadãos brasileiros de segunda classe.

             Apesar do número preocupante, está longe do Brasil entrar em "colapso financeiro", a consequência é o pagamento de juros, taxa Selic, cada vez mais alto.  Brasil paga juros de "agiotas", literalmente.

              Ossami Sakamori  


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