Tirando o lado até cômico da política brasileira, a vida do reles cidadão brasileiro continua sem uma indicação segura do rumo da economia. O Governo comemora o crescimento econômico no primeiro semestre deste ano, sobretudo devido à irrigação de dinheiro proveniente da "Bolsa Família" para cerca de 20 milhões de chefes de família. Enquanto, o Presidente Lula continua com o seu périplo de viagens internacionais, desprezando, até mesmo o já conhecido "sobrevoo" às regiões atingidas pelo ciclone no Rio Grande do Sul, deixando os gaúchos ficaram sentidos com o "desprezo" do Presidente ao povo gaúcho, a economia caminha sem uma "política econômica".
A economia global está em compasso de espera, com a estagnação da economia chinesa, o motor do crescimento global. A primeira economia do mundo, os Estados Unidos, com 1/4 do PIB do mundo, não consegue desvencilhar da persistente inflação, próximo de 5%, o que é um número "fora da curva" para eles. A inflação dos Estados Unidos puxa a taxa básica de juros do título americano próximo ao número da inflação. O problema da inflação nos Estados Unidos é diverso daqui do Brasil, que se encontra em "estagnação" desde última crise econômica e financeira de 2014/205, a pior dos últimos 100 anos, mas traz consequências desastrosas.
O problema da economia no Brasil é estrutural. O País não tem parque industrial que "puxe a economia". Somente o setor agropecuário e de mineração tem "aguentado" o mínimo de crescimento previsto para este ano ao redor de 3% no seu PIB - Produto Interno Bruto. A própria "gastança" dos governos, federal, estaduais e municipais, tem garantido o mínimo de crescimento econômico do País. Isto é como "autofagia", alimentando-se da própria carne.
No front externo, os produtores de petróleo, como já foi comentado aqui, estão limitando a oferta de petróleo, com o objetivo de "puxar" o preço para algo como US$ 100 cada barril, do tipo leve, o Brent. O Petróleo do Brasil é do tipo pesado, o TWI, cujo preço é ligeiramente inferior ao preço do petróleo do oriente médio. De qualquer forma, a notícia é boa para Petrobras, mas é péssima para os consumidores brasileiros.
PS: Enquanto isto, ontem, no Japão, posição de 3ª economia do mundo, fez reforma ministerial, para o segundo mandato do Primeiro Ministro Kishida, PLD, com mudança de composição ministerial, com 19 ministérios. No Brasil, são 38 ministérios, onerando o custo do Governo federal.
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário