Não aguento mais ver a cara dos dois patetas da esplanada dos ministérios entre outros tantos. Falo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad e da ministra do Planejamento, Simone Tebet. Os dois tomaram posse nos respectivos ministérios, prometendo mundo e fundo, naturalmente, criticando a "velha" política econômica. Eles, "magicamente", teria descoberto a nova forma para administração das finanças públicas, o "arcabouço fiscal", que seria a solução para falta de planejamento dos governos anteriores. Foi ledo engano!
A última notícia é de que o Tesouro Nacional, "descortinou" um cenário econômico mais do que alarmante para o Brasil, um déficit primário nas contas do Governo federal, nos oito primeiros meses, de R$ 104,6 bilhões, marcando o pior resultado dos últimos 3 anos. Se seguir esta trajetória, o "déficit primário" ou o dinheiro que falta para cobrir as contas do Governo federal, exceto os serviços da dívida pública, vai alcançar os R$ 150 bilhões, que já comentamos neste blog, inúmeras vezes.
Ambos ministros, a do Planejamento e o da Fazenda, "enganaram" os analistas econômicos com uma nova roupagem de "arcabouço fiscal" para o velho problema da "política fiscal", o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", um problema persistente desde a última crise econômica/fiscal do Governo Dilma em 2014/2015, com breve interrupção no ano fiscal de 2023, com o "superávit primário" de R$ 54 bilhões, insuficiente para pagar nem ao menos os juros da dívida pública.
A boa notícia, em contrapartida, é que o Banco Central elevou sua projeção para o crescimento econômico do País, o PIB, de 2023 de 2% para 2,9%, de acordo com o último Relatório de inflação, o RI, trimestral, divulgado nessa quinta-feira. Outra notícia positiva é o crescimento de número de pessoas empregadas, um movimento sazonal do segundo trimestre, por conta das festas do Natal.
A notícia ruim é o "rombo fiscal" persistente nas contas do Governo federal e a notícia boa é a projeção do PIB para este ano, 2023, positivo, resultado da participação do agronegócio na sua formação e a inflação sob relativo controle, graças a "política monetária" do Banco Central.
Ossami Sakamori
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