Hoje, dia 20, quarta-feira, o COPOM - Comitê de Política Monetária do Banco Central deve anunciar a taxa básica de juros Selic, que balizará a política monetária dos próximos 45 dias ou mesmo, a taxa básica de juros que balizará o mercado financeiro até o final deste ano. Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a projeção é que a taxa Selic termine este ano em 12,75% com redução de 0,5% em relação à atual taxa de 13,25%. Sendo assim, não se tem certeza de que a redução da taxa Selic, virá na reunião de hoje ou na próxima reunião, daqui a 45 dias.
Ao menos em 26 países, incluindo o Brasil, os Bancos Centrais adotam o sistema de "metas de inflação", balizando ao comportamento da inflação presente. O Banco Central do Brasil, trabalha com meta de inflação para este ano, 2023, em 3,25% e para o próximo ano em 1,30%. No entanto, a inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 4,61%, enquanto a inflação acumulada no ano de 2022, foi de 5,78%. A estimativa para o câmbio, referência em dólar americano, segundo o Boletim Focus, passou de R$ 5 para R$ 4,97, no final deste ano.
O segredo do sucesso da política monetária do Banco Central, de inflação controlada, vem da reclamada independência da "política monetária" adotada pelo órgão que "controla e vigia" o valor da moeda "real" em relação, sobretudo, ao dólar americano, referência mundial para compensação financeira global, o SWIFIT. Apenas, como comentário, o Presidente Lula, quer mudar a compensação financeira alternativa para o bloco BRICS, baseado em "yuan", moeda chinesa. Só falta, mesmo, mudar as cores da estrela da bandeira nacional para vermelha.
Já que estamos no terreno de "apostas", a minha é que não haverá alteração da taxa Selic, hoje, ficando a alteração para a próxima reunião do COPOM. A boa notícia é que, graças à política monetária acertada do Banco Central, a inflação está sob relativo controle, apesar dos gastos desenfreados do Poder Executivo.
Ossami Sakamori
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