A guerra na Ucrânia x Rússia acabou virando disputa de vaidades entre presidente Putin da Rússia e presidente Biden dos Estados Unidos. O pano de fundo é a vontade do presidente ucraniano de fazer da Ucrânia um membro da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte, cujo objetivo é defesa dos seus membros contra a extinta União Soviética. Está dando o que se esperava, o presidente Putin não quer ver o presidente Biden mandando no seu quintal de influência, a Ucrânia. O presidente Putin da Rússia não quer ver as armas da OTAN, estende-se como Estados Unidos, estacionadas no Ucrânia, apontadas para o seu território.
Para quem ainda não sabe, a OTAN é braço armado dos Estados Unidos na Europa. Os Estados Unidos são sócios da OTAN, em cerca de l/4 do orçamento anual e participa com fornecimento de quase totalidade das armas convencionais, com sede na Alemanha. Convém lembrar que os Estados Unidos já possuem tropas estacionados no território japonês e sul coreanos, desde o fim da II Guerra Mundial em 1945. Para estes dois senhores, os generais da guerra, Putin e Biden, pouco importam o destino do povo ucraniano. Para eles, Ucrânia e Vietnam são apenas tabuleiros de guerra insana entre dois países. A disputa de territórios já aconteceram em outros palcos, como Iraque e Síria.
Para Putin, Biden e o presidente ucraniano, pouco importam a vida de milhares de pessoas inocentes, da Ucrânia, vítimas nesta disputa insana de vaidades. Seja qual for o desfecho da guerra, cada qual, o Biden e Putin, estarão com sua popularidade garantida perante suas populações. Dentro deste contexto, os bobos da corte são o presidente francês e o primeiro ministro da Alemanha, que aproveitando-se da guerra de vaidades de ambos, fortalecem suas próprias imagens perante seus eleitores, na França e na Alemanha, respectivamente.
A ONU, uma organização sob o comando dos Estados Unidos, com sede em Nova York, orquestram um bloqueio econômico à Rússia. O presidente Biden dos Estados Unidos e o presidente francês Macron, orquestram bloqueio econômico e operacional dos bancos e empresas russos, como se a Rússia estivesse dissociado do mundo. Os Estados Unidos, sozinhos, representam, hoje, cerca de 25% do Produto Interno Bruto do mundo, mas está longe de ser o "dono do mundo". Na economia mundial, a China representa outros 15% do PIB e está alinhado com a Rússia. Dentro deste quadro, os Estados Unidos mandam, mas não tem o controle total do comércio mundial.
A consequência do bloqueio econômico às instituições bancárias russas, poderá ser catastróficas, que só fará sentir após fim da disputa Ucrânia e Rússia. A econômica global, entrará em recessão global, pior que a crise mundial devido à crise hipotecária, que deu início com a quebra do Banco Lehman Brothers. Hoje, o presidente Biden posa como o grande ganhador da guerra entre Ucrânia e Rússia. Não que eu seja fã do Putin, até porque não me agrada o seu estilo de ditador, mas não podemos esquecer que a Rússia é detentor de riquezas minerais, petróleo e gás em ao menos em 1/4 de reservas do mundo. Como estudioso em "macroeconomia", posso garantir que o presidente Biden dos Estados Unidos está dando o "tiro no pé", levando junto consigo um conjunto de presidentes "alinhados" com ele, do mundo ocidental.
A prudência do presidente da República do Brasil em não tomar partido dentre duas potências mundiais é mais do que esperado, para o bem da população brasileira.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Guerra que não nos interessa.
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