Palácio do Planalto divulgou ontem, 21, a primeira lista de empresas que deverão ser privatizadas. A primeira lista, ao meu ver, é muito tímida. Na lista de 18 empresas, Correios, Casa da Moeda, Telebras, Companhia de Docas de Santos e Docas de Espírito Santos, são os destaques. A estrela da privatização, a Eletrobras, não entra dinheiro no Tesouro Nacional, pois, o dinheiro entra no caixa da Companhia. A lista está muito aquém do esperado pelo mercado financeiro. O impacto fiscal no Orçamento Fiscal será ao redor de R$ 15 bilhões ao ano, diante do Orçamento Fiscal de R$ 1,5 trilhões.
Paulo Guedes, ministro da Economia, tinha prometido arrecadação de R$ 1 trilhão com a venda das estatais. Vamos lembrar que a Eletrobrás, Lotex e Casa da Moeda, já vêm da promessa do governo Temer. Segundo Elena Landau, ex-diretora do BNDES: "Na verdade, incluíram empresas que não têm o menor sentido de existir e deixaram de fora várias companhias, muitas ligadas aos militares. Eles prometeram fazer uma reforma de Estado e não fizeram".
Ainda, segunda a ex-diretora do BNDES: "Petrobrás, Caixa, Banco do Brasil (BB) e BNDESPar deveriam constar da lista. O boletim da Sest - Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, mostra 130 empresas estatais. Dessas, se pegar BB, Caixa, Eletrobras, Petrobras, BNDES Participações e Correios já dá 80 e poucas, todas de controle indireto". Paulo Guedes, ministro da Economia, tem manifestado, informalmente, que "até a Petrobras" (sic) entrará na futura lista de privatizações. Coloco em dúvida, se haverá privatização de empresas estatais com forte influência dos militares, como a Petrobras. O futuro nos dirá quem tem razão.
A primeira lista de privatizações do Paulo Guedes é tímida.
Ossami Sakamori
Paulo Guedes, ministro da Economia, tinha prometido arrecadação de R$ 1 trilhão com a venda das estatais. Vamos lembrar que a Eletrobrás, Lotex e Casa da Moeda, já vêm da promessa do governo Temer. Segundo Elena Landau, ex-diretora do BNDES: "Na verdade, incluíram empresas que não têm o menor sentido de existir e deixaram de fora várias companhias, muitas ligadas aos militares. Eles prometeram fazer uma reforma de Estado e não fizeram".
Ainda, segunda a ex-diretora do BNDES: "Petrobrás, Caixa, Banco do Brasil (BB) e BNDESPar deveriam constar da lista. O boletim da Sest - Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, mostra 130 empresas estatais. Dessas, se pegar BB, Caixa, Eletrobras, Petrobras, BNDES Participações e Correios já dá 80 e poucas, todas de controle indireto". Paulo Guedes, ministro da Economia, tem manifestado, informalmente, que "até a Petrobras" (sic) entrará na futura lista de privatizações. Coloco em dúvida, se haverá privatização de empresas estatais com forte influência dos militares, como a Petrobras. O futuro nos dirá quem tem razão.
A primeira lista de privatizações do Paulo Guedes é tímida.
Ossami Sakamori
3 comentários:
Aguardemos, é só o começo, tem mais 3 anos de governo...
Vender os Correios é atingir a logística do país. Países grandes como o Brasil tem todos os seus Correios públicos, pois é estratégico. Mas o que esperar de incompetência.
O Problema não são os militares e sim o Congresso. Analise a presença de tais estatais na 1ª lista e a reação dos parlamentares. Rodrigo Maia, o imperadorzinho botafoguense é a maior barreira a ser vencida.
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