Ontem, o dia no mercado financeiro foi atípico. Pela primeira vez desde 2007, início da crise financeira mundial de 2008, o juro do título do Tesouro americano com vencimento em 10 anos ficaram abaixo do juro do título com vencimento em 2 anos. Isto e paradoxo! O normal é que os juros de longo prazo sejam superiores que os de curto prazo. Traduzindo para quem tem pouca familiaridade com o mercado financeiro: Os investidores especulativos estão prevendo uma nova "recessão mundial" como que ocorrera na crise financeira mundial de 2008.
O pano de fundo é a preocupação do mercado financeiro mundial com a guerra comercial entre Estados Unidos e China. A instabilidade no mercado de câmbio vem desde maio deste ano. No dia 20 de maio próximo passado, o dólar americano bateu o recorde do ano em R$ 4,12. Naquela fase, o Banco Central do Brasil vendeu o título cambial "swap cambial", com compromisso de recompra num prazo médio de 90 dias. Ontem, o Banco Central do Brasil vendeu o dólar no mercado à vista, conhecido também como "spot market".
Ontem, o Banco Central do Brasil não quis "fazer aposta" do mercado estável no câmbio no prazo curto, 90 dias, e pela primeira vez após longo período de atuação em títulos cambiais, vendeu o dólar no "spot market". Na prática, vendeu parte da Reserva cambial, que está em boa situação. Ontem, a Reserva estava em US$ 385 bilhões. Vamos lembar que o Brasil mantém uma boa Reserva Cambial, recebendo remuneração ao redor de 2,25% ao ano enquanto o Tesouro Nacional paga no mercado doméstico, juros Selic de 6% ao ano. Ninguém fala em voz alta, mas a manutenção de Reserva Cambial é como aquele grande devedor de um banco que se obriga "manter um saldo médio alto", para continuar como um bom cliente.
Dentro deste contexto, na minha avaliação é que no curto prazo, sem nenhum medo de errar, o dólar vai buscar a cotação de R$ 4,50. E sem medo de errar, também, o novo piso para o dólar deverá ser de R$ 4,00.
Dólar vai buscar R$ 4,50 !
Ossami Sakamori
O pano de fundo é a preocupação do mercado financeiro mundial com a guerra comercial entre Estados Unidos e China. A instabilidade no mercado de câmbio vem desde maio deste ano. No dia 20 de maio próximo passado, o dólar americano bateu o recorde do ano em R$ 4,12. Naquela fase, o Banco Central do Brasil vendeu o título cambial "swap cambial", com compromisso de recompra num prazo médio de 90 dias. Ontem, o Banco Central do Brasil vendeu o dólar no mercado à vista, conhecido também como "spot market".
Ontem, o Banco Central do Brasil não quis "fazer aposta" do mercado estável no câmbio no prazo curto, 90 dias, e pela primeira vez após longo período de atuação em títulos cambiais, vendeu o dólar no "spot market". Na prática, vendeu parte da Reserva cambial, que está em boa situação. Ontem, a Reserva estava em US$ 385 bilhões. Vamos lembar que o Brasil mantém uma boa Reserva Cambial, recebendo remuneração ao redor de 2,25% ao ano enquanto o Tesouro Nacional paga no mercado doméstico, juros Selic de 6% ao ano. Ninguém fala em voz alta, mas a manutenção de Reserva Cambial é como aquele grande devedor de um banco que se obriga "manter um saldo médio alto", para continuar como um bom cliente.
Dentro deste contexto, na minha avaliação é que no curto prazo, sem nenhum medo de errar, o dólar vai buscar a cotação de R$ 4,50. E sem medo de errar, também, o novo piso para o dólar deverá ser de R$ 4,00.
Dólar vai buscar R$ 4,50 !
Ossami Sakamori
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