Tenho manifestado através deste blog, um certo pessimismo em relação ao crescimento econômico do Brasil. Tudo, em função da política econômica implementada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem dado preferência em atender os agiotas nacionais e internacionais. A demora na retomada do crescimento econômico tem corroborado com as afirmações anteriores. Segundo empresa de classificação de riscos Austing Rating, o desempenho do PIB no primeiro trimestre de 2019, ocupou o 45º lugar dente 47 países pesquisados. Segundo a mesma pesquisa, a média de crescimento dos países listados é de 2,6% para o mesmo período. Vamos apenas lembar que o PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
A "trava" do crescimento do País é o hostil ambiente de negócios e a complexidade de leis e normas que regulam a produção. Contribui também, a falta de infraestrutura que encarecem os produtos brasileiros comparados com os de países desenvolvidos, o tal "custo Brasil". O atual governo, procura destravar a economia, promovendo reformas estruturantes como a da previdência e tributária. A promessa da economia liberal, com o Estado fora dos negócios, está acontecendo a passos muito mais lento do que o esperado pelo mercado financeiro nacional e internacional.
Para alguns articulistas econômicos, a economia não crescerá acima de 3% ao ano, pelo menos nos próximos 10 anos. Alguns deles, afirmam que o Brasil não crescerá mais do que este número em função do baixo crescimento da população na década que vivemos. A população cresce menos do que 1% ao ano, enquanto há algumas décadas crescia a uma média de 4% ao ano. Essa afirmação serve apenas "desculpa" para crescimento pífio da economia brasileira. Uma desculpa esfarrapada, para encobrir a incompetência em estabelecer uma política econômica e financeira que leve o setor produtivo a participar no desenvolvimento econômico sustentável.
Embora as reformas estruturantes não estejam acontecendo na velocidade que o mercado espera, com a conclusão da reforma tributária e um novo pacto federativo, o Brasil sustenta holofote internacional com assuntos que pouco interesse econômico.
A causa do baixo crescimento apontada pelos articulistas econômicos é a de número elevado de desempregados. É uma afirmação equivocada pelos "notáveis" no assunto da macroeconomia. Ao contrário, as teorias macroeconômicas adotadas pelos países desenvolvidos como EEUU, Alemanha e Japão. A criação de empregos é a prioridade na formulação da política econômica daqueles países. Pois, é o número de empregados que alavancam o "consumo", que por sua vez cria os novos empregos, num círculo "virtuoso". Enquanto isso, o Brasil dá prioridade na remuneração dos agiotas nacionais e internacionais na formulação da política econômica e monetária. Brasil é país que paga juros reais uma das mais alta do planeta, só suplantado pela Turquia.
Uma política econômica e monetária que dê prioridade à criação de empregos ao invés de se preocupar em atender os interesses dos agiotas nacionais e internacionais, o Brasil terá condições de crescer 6% ao ano.
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Brasil pode crescer 6% ao ano!
Ossami Sakamori
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