quarta-feira, 7 de agosto de 2019

O pífio impacto da liberação do FGTS na economia



Conforme pode ver no quadro acima, 214,8 milhões das contas do FGTS, do total de 254,3 milhões, tinham saldo médio de R$ 101,35, bem abaixo do valor fixado pelo governo para saques, ou seja R$ 500,00.  No final de 2017, tinha apenas 99,7 milhões de contas ativas.  E ainda, essas contas totalizavam, o saldo médio de R$ 101,35, em dezembro de 2017, que somavam tão somente R$ 21,7 bilhões em contas ativas. O governo fala em liberação de R$ 40 bilhões nos próximos 6 meses, com o saque de R$ 500,00 de cada conta ativa e inativa.  O número é duvidoso, conforme a matéria vai mostrar.   

Os números podem até confundir por conta da metodologia de apresentação deles, mas o fato é que o número total de contas do FGTS, ativos e inativos, representavam em dezembro de 2017, 254,3 milhões de contas, no valor total de R$ 362,6 bilhões em contas ativas, deste valor, os R$ 20,7 bilhões representavam em contas inativas.  Lembrando que as contas inativas já foram objetos de liberação pelo governo Temer, portanto, é bem provável que estas contas inativas não serão sacadas, por ignorância ou pela dificuldade de encontrar os herdeiros naturais delas.

Considerando todos estes fatos, já comentei numa matéria anterior de que a liberação do FGTS, não passará dos R$ 20 bilhões nos próximos 6 meses, o que é muito pouco, para alavancar a economia.  Outros fatores, como liberação de 13º dos trabalhadores, dos aposentados, do Bolsa Família e ainda a liberação do Plano Safra, deverão dar um impulso na economia neste quarto trimestre, como sempre acontece.  Na próxima matéria, comentarei sobre a influência destes outros fatores na economia do País.

Ossami Sakamori

   

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