O presidente Jair Bolsonaro, deve antecipar a sua volta ao Brasil em algumas horas, amanhã. O presidente cancelou a visita que faria, amanhã, à comunidade brasileira na cidade de Raanana, cerca de 20 quilômetros ao norte de Telavive, capital israelense. O avião presidencial estava programada para decolar às 9:40h e estava prevista a chegada em Brasília às 20:40h de amanhã, quarta-feira. O principal anúncio na viagem, sem dúvida, foi o da criação de escritório comercial em Jerusalém, frustando a promessa do presidente brasileiro fez na ocasião da visita do primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu, no mês de janeiro.
Na próxima quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro tem uma agenda pesada. O ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni, marcou reunião do presidente da República com Romero Jucá do MDB/RR, Gilberto Kassab do PSD/SP, ACM Neto do DEM/BA e Marcos Pereira do PRB/SP. Não foi divulgado na agenda oficial, mas é possível também uma reunião com o governador João Doria, PSDB/SP. O principal tema deverá ser sobre o apoio à reforma da previdência proposta pelo presidente da República.
Este blog vem defendendo, sistematicamente, que o presidente da República que crie uma "bloco de apoio" para aprovação dos projetos importantes ao governo, já que o sistema de governo no Brasil é Presidencialista de coalizão. Nada a ver com a velha prática do "toma lá, dá cá". Claro que uma reunião assim, haverá haverá troca de apoios políticos e de interesses entre o governo e partidos políticos que compõe o "bloco de apoio". É assim que funciona em qualquer país democrática do mundo contemporâneo.
Por mais que queira o presidente Bolsonaro, no sistema de governo atual, previsto na Constituição da República, o presidencialismo é de coalizão. O sistema de governo que ele imaginava, o de presidencialismo absolutista, não tem espaço para viabilizar no País. Os últimos presidentes que quiseram enfrentar o Congresso Nacional, um deles, o Jânio Quadros teve que renunciar e o outro, o Fernando Collor de Mello teve o seu mandato cassado.
Inteligentemente, o presidente Bolsonaro vai sentar à mesa com o "Centrão" e o MDB.
Ossami Sakamori
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