O Banco Central do Brasil está entrando em pânico. Ontem, o Banco Central, trocou títulos de longo prazo para trocar com os títulos de curto prazo. Cancelou leilão de títulos de 10 anos, dentro da mesma estratégia. Isto é muito preocupante. É queda de braço entre o mercado e o Banco Central. Com as medidas tomadas ontem, sinaliza que o Banco Central perdeu a queda de braços.
Para vocês entenderem melhor, explico. O Tesouro deve ao mercado financeiro, em valores brutos R$ 3,46 trilhões e em valores líquidos R$ 2,12 trilhões. O prazo médio de vencimentos destes títulos é de 4 anos e 2 meses. Significa que nos próximos 12 meses vencem cerca de 25% do total da dívida, qual seja R$ 850 bilhões brutos ou R$ 500 bilhões líquidos.
Para entenderem melhor, vamos relembrar que a taxa Selic é mais uma referência de juros do que os juros que o Banco Central efetivamente paga. Apesar de Selic de 10,5%, o mercado já estava exigindo juros de curto prazo, acima de 11%. Os títulos de longo prazo os NTN-F com prazo de 10 anos estava sendo negociado a 13,5%. Na queda de braço, o mercado começou exigir juros mais altos, então a estratégia do Banco Central.
A lógica do mercado é assim. Os juros de curto prazo tem taxa menor e juros de longo prazo tem taxa maior. Então o Banco Central da presidente Dilma, para não mostrar que está pagando juros efetivos altos, que onera o endividamento do Tesouro, resolveu trocar os títulos de médio prazo com os títulos de 30 dias. E adiou a venda de títulos de 10 anos, as NTN-F. Na prática, o resultado é que o prazo médio de vencimentos dos títulos da dívida interna do Tesouro, vai baixar. Em tese, a estratégia se continuada, no final de ano o prazo médio de vencimento terá caído para próximo de 3 anos, contra atual 4,2 anos.
Para o mercado isto significa que o risco Brasil passará a ser maior. O Tesouro será necessário rolar cerca de R$ 1,15 trilhões do, mais os juros que não são cobertos com a geração do superávit primário. Isto joga o montante da rolagem para algo como R$ 1,30 trilhões nos próximos 12 meses. Isto as agências de classificação de risco está vendo e está fazendo o cálculo da liquidez Brasil. Na minha opinião está iminente o rebaixamento da nota de risco do Brasil. Agora, com motivo a mais.
A Dilma faz manobra arriscada no trato com a dívida interna do Tesouro, só para, aparentemente, manter os juros baixos. Pode ser que mitigue o resultado, mas a estratégia é, no meu entender, aprofundar o erro sistêmico da política econômica (sic) do governo Dilma.
Resumindo, a Dilma não tem competência para administrar o País. E nem tão pouco tem equipe competente para ajudá-la a administrar. No meu entender, o que o Banco Central está a fazer vai dar com burros n'água! A estratégia só visa as eleições de 5 de outubro, mesmo que custe o diabo, como ela afirmara.
Ossami Sakamori
sakamori10@gmail.com
Para entenderem melhor, vamos relembrar que a taxa Selic é mais uma referência de juros do que os juros que o Banco Central efetivamente paga. Apesar de Selic de 10,5%, o mercado já estava exigindo juros de curto prazo, acima de 11%. Os títulos de longo prazo os NTN-F com prazo de 10 anos estava sendo negociado a 13,5%. Na queda de braço, o mercado começou exigir juros mais altos, então a estratégia do Banco Central.
A lógica do mercado é assim. Os juros de curto prazo tem taxa menor e juros de longo prazo tem taxa maior. Então o Banco Central da presidente Dilma, para não mostrar que está pagando juros efetivos altos, que onera o endividamento do Tesouro, resolveu trocar os títulos de médio prazo com os títulos de 30 dias. E adiou a venda de títulos de 10 anos, as NTN-F. Na prática, o resultado é que o prazo médio de vencimentos dos títulos da dívida interna do Tesouro, vai baixar. Em tese, a estratégia se continuada, no final de ano o prazo médio de vencimento terá caído para próximo de 3 anos, contra atual 4,2 anos.
Para o mercado isto significa que o risco Brasil passará a ser maior. O Tesouro será necessário rolar cerca de R$ 1,15 trilhões do, mais os juros que não são cobertos com a geração do superávit primário. Isto joga o montante da rolagem para algo como R$ 1,30 trilhões nos próximos 12 meses. Isto as agências de classificação de risco está vendo e está fazendo o cálculo da liquidez Brasil. Na minha opinião está iminente o rebaixamento da nota de risco do Brasil. Agora, com motivo a mais.
A Dilma faz manobra arriscada no trato com a dívida interna do Tesouro, só para, aparentemente, manter os juros baixos. Pode ser que mitigue o resultado, mas a estratégia é, no meu entender, aprofundar o erro sistêmico da política econômica (sic) do governo Dilma.
Resumindo, a Dilma não tem competência para administrar o País. E nem tão pouco tem equipe competente para ajudá-la a administrar. No meu entender, o que o Banco Central está a fazer vai dar com burros n'água! A estratégia só visa as eleições de 5 de outubro, mesmo que custe o diabo, como ela afirmara.
Ossami Sakamori
sakamori10@gmail.com
5 comentários:
A realidade é que o Brasil está se afundando num déficit sem controle e a população flutua nesse ambiente. Medidas precisam serem tomadas contra esse governo da destruição, porque sua filosofia de governar e manter o poder não inclui a equalização da economia nacional.
Meu temor é que a Dilma faça o "diabo" na economia para se reeleger e se conseguir fará gambiarra para enganar a população e se perder, coitado do próximo Presidente da República. Pegará um abacaxi para descascar. Terá que tomar medidas drásticas para colocar a economia nos trilhos e essas medidas não agradam a população e o PT, então, fará oposição que outros não fizeram antes. E em 2018 o povão bobo trás o PT de volta.
O objetivo deles é o CAOS!! estão no caminho certo, não só econômico, mas...social, educação, SEGURANÇA!! INJUSTIÇA !!
Pelo andar da carruagem td vai muito mal….
Não é verdade que o BC entrou em pânico. "Entrar em pânico" é um ato racional, exige cérebro, e ninguém naquele lugar tem esse que, em Brasília, é artigo de altíssimo luxo, raridade mesmo.
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