Este assunto dos combustíveis, especialmente, o do diesel, no Brasil, está me cansando... Brasil é um país que me parece Rússia, um país comandados pela oligarquia, tal qual aquele país. Antes, achava que era diferente, que o nosso País era comandada pelos partidos de plantões. Até este momento, o único que, aparentemente, tinha boas intenções, foi o Getúlio que disse que o "petróleo é nosso", para justificar a criação da Petrobras, uma companhia brasileira que iria e vem explorando o petróleo no solo e no mar brasileiro. Puro engano, meu, o "petróleo é deles". Petrobras, uma empresa de economia mista, age e pratica política comercial à serviço de acionistas do Wall Street ( Petrobras é negociada na Bolsa de Valores de Nova York) para deleite dos acionistas, privadas.
O preço dos combustíveis, gasolina e diesel, são vendidos, na bomba dos postos de gasolinas, igual como em Los Angeles, Londres ou Paris, tudo de conformidade com o preço de "paridade" ao preço internacional do petróleo. Pergunto: Qual é a vantagem do povo brasileiro, ter a Petrobras, como "companhia brasileira"? A única vantagem, seria dos acionistas brasileiros, que detém maior fatia de ações da Petrobras, sem direito a voto, a Petr4. Esclareço: no conjunto de ações, ON somado ao PN, o governo é minoritário. Eis, a razão porque o governo brasileiro, enfrenta "saia justa" para indicar um Presidente da Companhia, cujo controle acionário (direito a voto: ON) é do governo federal. Brasil, na prática, não é dono da Petrobras.
O governo federal, na sai justa que se encontra, tenta influir na formação do preço de combustíveis, essencial para formação de preço final de produtos para "exportações" e "importações", mas não tem tem força para influir na formação de preço de combustíveis na bomba de gasolina. Na prática, o governo federal indica Diretoria Executiva da Petrobras, mas não manda na Companhia, a Petrobras, nem tão pouco no preço de combustíveis na "bomba", O novo ministro da Minas e Energia, o Adolfo Sachsida, funcionário de carreira do Ministério da Economia, manda na Petrobras, mas não manda na formulação dos preços dos combustíveis.
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, na sua inocência, pensa que manda na Petrobras... Ele pensa, mas, não manda! Esse imbróglio da Petrobras vai continuar, enquanto o povo brasileiro paga o combustível, na bomba, ao preço de "paridade" com o mercado mundial de combustíveis, igual ao preço de Nova York. Vivemos no terceiro mundo, mas, pagamos combustíveis igual ao primeiro mundo!
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário