Nas últimas duas matérias anteriores, tratei do assunto sobre os aspectos negativos da economia mundial e em especial sobre a economia do Brasil. A inflação absorveu a inflação do mundo devido à inflação americana e à guerra Ucrânia x Rússia e o resultado disto tudo não poderia ser diferente do mundo global. Inflação batendo dois dígitos, 12,13%, no Brasil sobretudo em função do preço do petróleo ultrapassando a marca de US$ 100 cada barril do tipo Brent (petróleo leve). Hoje, valos tratar do crescimento econômico do Brasil, que aos poucos está mostrando o resultado das medidas que o Palácio do Planalto vem tomando. Segundo a prévia do mercado financeiro, o PIB do primeiro trimestre terá sido de 0,5% ao mínimo.
O resultado positivo do PIB - Produto Interno Bruto teria sido puxado pelo setor de serviços e comércio. Justifica-se: Os pequenos comércios, devagar, estão voltando às suas atividades, decaídas, em função da menor incidência do terrível vírus fez diminuir a atividade do setor de serviços e comércio ao menor nível em relação à atividade antes da pandemia. Para melhor avaliar, segue o gráfico acima que mostra o desempenho da economia do Brasil nos 10 anos.
O Palácio do Planalto vem tomando medidas que certamente, melhorará ainda mais o crescimento econômico, PIB - Produto Interno Bruto, para os 7 meses que ainda restam do ano de 2022. Certamente, o carro chefe do conjunto de medidas é o recurso de Auxílio Brasil, que está a beneficiar 19 milhões de chefes de famílias, com R$ 400. Para dar liquidez ao mercado consumidor, o governo está liberando o FGTS, até o valor de R$ 1 mil. A Caixa Econômica Federal, por outro lado, na mesma linha, está liberando linha de crédito de longo prazo de até R$ 2 mil para microempresários.
O Ministério da Economia está diminuindo a alíquota de IPI - Imposto de Produtos Industrializados, em 35%. A alíquota de IPI incide sobre diversos produtos industrializados entre os quais a linha branca (eletrodomésticos). Para aliviar o preço de produtos de consumo, o ministro Paulo Guedes desonerou o Imposto de Importação de produtos alimentícios, sobretudo e de consumo imediato. Estas medidas, ao mesmo tempo que alivia a pressão inflacionária, serve sobretudo a movimentar a economia brasileira.
Como este ano, 2022, é ano de eleições, novas medidas pontuais deverão ser tomadas para aliviar o "bolso" do consumidor de baixa renda, o "cercadinho eleitoral" para qualquer candidato, seja majoritário ou proporcional. Desta forma, o Brasil deverá fechar o ano de 2022, com crescimento de 5%, segundo minha avaliação.
Ossami Sakamori
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