Hoje, Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. E, o próximo domingo, no cristianismo é Domingo de Ressurreição, que é celebrado como a ressurreição de Jesus, após a crucificação no Calvário. O povo brasileiro vive, numa semelhança com a vida do Cristo. O povo brasileiro sofre, oprimido pela camada mais rica da população e pelos sucessivos desgovernos da República, desde os tempos imemoriais. Para o povo, os Domingos de Páscoa são como dia de ressureição de Cristo, renovam-se esperança, todos os anos, incansavelmente, sem desistir de ter esperança de ter dias melhores.
Voltando ao assunto que tenho algum conhecimento, a macroeconomia, vejo na economia brasileira, o fim do período de baixa atividade econômica. Grande parte deste baixo crescimento se deve a pandemia da Covid-19, que assolou o País e o mundo em 2020 e 2021. E, para desgraça do mundo, a guerra Ucrânia x Rússia, nos trouxe, a consequência do "boicote" econômico imposto pelos Estados Unidos e seus aliados à Rússia, trazendo a consequência da inflação e do baixo crescimento. Brasil está inserido no contexto mundial e é natural que sofra as consequência da guerra Ucrânia x Rússia: a inflação alta devido ao preço do petróleo e dos insumos agrícolas, sobretudo.
Da guerra Ucrânia x Rússia, ainda longe de terminar, já podemos avaliar o "estrago" causado na economia mundial e em especial no Brasil: "a inflação alta". Uma parte da inflação importada é compensada com a inflação dos Estados Unidos, a mais alta dos últimos 40 anos e tornando o "real" valorizada ou o "dólar" desvalorizado. O benefício do nosso petróleo do "pré-sal" não é e nem será repassado ao consumidor brasileiro, devido à política de "paridade" da Petrobras com o mercado internacional de petróleo, hoje, no patamar acima de US$ 100 por barril do tipo Brent.
Não há mal que perdure para sempre. Absorvido ou em via de absorção, os efeitos colaterais da guerra Ucrânia x Rússia, o País, vai retomando o crescimento, com a vida cotidiana do povo voltando ao normal e sobretudo em função de estímulos pontuais concedidos pelo governo federal. Os estímulos vão desde a concessão do Auxílio Brasil para cerca de 19 milhões de beneficiados; liberação do FGTS até R$ 1 mil para cerca de 30 milhões de trabalhadores; empréstimos de até R$ 1 mil para Pessoas Físicas e R$ 2 mil para Pessoas Jurídicas pela Caixa Econômica Federal e antecipação do pagamento de 13º salário aos aposentados, no meses de maio e junho. Um conjunto de medidas que irrigarão a economia brasileira, até julho, algo próximo de R$ 100 bilhões. Isto tudo, induz o crescimento econômico.
Não é preciso ser analista financeiro para prever a retomada da economia, já à partir do próximo mês, aos níveis de 5% ao ano, à despeito da inflação de dois dígitos (acima de 10%). O País está entrando na fase "positiva" da economia, depois de conviver com a fase "negativa" por mais de 2 anos.
Enfim: Brasil retoma o crescimento econômico.
Ossami Sakamori
Um comentário:
É maravilhoso Brasil retomar o crescimento econômico. Isso é trabalho de um governo federal honesto, e que permite a corrupção.
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